Absurdo, arte e revolta em Albert Camus.
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Data
2020
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Resumo
Este trabalho pretende avaliar, a partir de dois ensaios escritos por Albert Camus
acerca do Mito de Sísifo e de O Homem Revoltado, como a aceitação e a revolta,
determinam a condição do homem como absurda e permitem pensar a Arte e a
Revolta (Metafísica) como superação do pensamento suicida e totalitário. Albert
Camus verificou que o mundo se apresenta ao homem tanto como objeto de
conhecimento, quanto como condição de vida e sobrevida. Aprofundando a
análise sobre as obras citadas de Albert Camus, revela-se uma filosofia que
perpassa a construção de uma teoria estética e uma filosofia da arte e que
encontra na Revolta Metafísica, uma perspectiva de travessia do estado absurdo,
da própria finitude do humano, para o estado de superação do sofrimento e
insatisfação diante o sentimento de injustiça presentes no mundo. Uma
Metafísica da Revolta é elaborada por Camus como único meio de alcance do
conhecimento da essência do mundo e do homem. Desse modo, a Arte - Revolta
Metafísica (tomada de consciência do homem da sua condição absurda) tornamse as únicas vias para a libertação do homem que conhece e encontra a si mesmo
como sujeito desprovido de vontade de viver.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Albert Camus, Estética, Arte, Absurdo (filosofia) na literatura, Revoltas
Citação
COSTA, Phabyo Laurenço da. Absurdo, arte e revolta em Albert Camus. 2020. 115 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.