Ana Mendieta : vestígios de colonialismo, performance e feminismos na América Latina.

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Data
2022
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Resumo
Profundas mudanças levam a uma revisão da arte no século 20, sobretudo a partir da influência do trabalho seminal das vanguardas e de artistas dos anos 1960 e 1970, que acabariam por conduzir a uma estética que vê a arte como ação, acontecimento e, sobre- tudo, presença – o paradigma da performatividade. Paralelamente, houve a emergência de estudos que questionam a lógica moderna, ao ver a indissociabilidade do par modernidade/ colonialidade, inquietação essa que atinge também o fazer artístico e levanta questiona- mentos sobre a história da arte como narrativa moderna e colonial. Esse aporte servirá de pano de fundo para discussão da obra de Ana Mendieta (1948-1985), performer de origem cubana exilada nos EUA. Partindo da metodologia de revisão bibliográfica, este trabalho discute como sua obra é atravessada e profundamente marcada por questões de gênero e questões ligadas aos feminismos e, ao mesmo tempo, também por questões oriundas da colonialidade, que colonizou corpos e fazeres nas Américas. Investiga-se assim como tais questões (de gênero e colonialidade) podem surgir e ser problematizadas na obra de Ana Mendieta, sobretudo em sua Silueta Series (1973-1980).
Descrição
Palavras-chave
Gênero, Colonialidade
Citação
DIAS, L. da C. Ana Mendieta: vestígios de colonialismo, performance e feminismos na América Latina. Arte & Ensaios, v. 28, n. 44, jul./dez. 2022. Disponível em:<https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/56421/30858>. Acesso em: 01 mar. 2023.