Por que a espacialidade é mais subversiva do que a temporalidade.
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Data
2021
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Resumo
Ao comentar o texto de Miguel Gally sobre as artes espaciais e a politização que se dá através
das obras de arte que exploram o espaço, este artigo gostaria de destacar o potencial
disruptivo das heterotopias de Michel Foucault. Em favor dos argumentos de Gally
demonstrarei como uma conferência de Foucault sobre Outros espaços, de 1967, confirma que
a espacialidade é mais subversiva que a temporalidade, mas gostaria também de avaliar os
limites dessa tese. Partindo de sua pesquisa sobre as artes espaciais, comentando o modo
como a ocupação dos espaços promove a heterotopia social e política, pretendo questionar a
exemplaridade paradigmática que a obra Parangolés, de Hélio Oiticica, assume na derrubada
de preconceitos sociais, barreiras de grupos e classes. Finalmente, pretendo discutir a ideia de
recepção e de comunicação espacial, questionando os limites da própria ideia de comunicação,
a partir do papel social que as vanguardas artísticas exercem na sociedade.
Descrição
Palavras-chave
Arte espacial, Heterotopia, Foucault, Oiticica, Comunicação espacial
Citação
GUIMARÃES, B. A. Por que a espacialidade é mais subversiva do que a temporalidade. Viso: Cadernos de estética aplicada, v. 15, n. 29, p. 146-160, jul./dez. 2021. Disponível em: <http://revistaviso.com.br/article/419>. Acesso em: 24 maio 2022.