Estudo para recuperação do rejeito das espirais concentradoras.

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Data
2017
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Resumo
O esgotamento dos depósitos minerais hematíticos, no Quadrilátero Ferrífero, e o consequente aumento da participação dos itabiritos friáveis vêm impondo a necessidade de desenvolvimento de rotas de processo que contemplem a utilização de tecnologias de concentração das frações granulométricas mais finas (-1,0mm). Esse fato, aliado aos crescentes problemas relacionados à disposição final de rejeitos, torna imprescindível o desenvolvimento de rotas de processo mais sustentáveis e, portanto, mais eficientes, que possibilitem maximizar os índices de recuperação mássica e metalúrgica. Neste contexto, desenvolveu-se este trabalho, o qual objetivou avaliar o desempenho da espiral concentradora e a viabilidade técnica de se aplicar a separação magnética de alta intensidade para se recuperar os rejeitos nela gerados. Dessa forma, foram feitos diversos ensaios, que compreenderam desde os trabalhos de caracterização física, química e mineralógica dessas amostras, passando por testes metalúrgicos, com cinco amostras distintas de sinter-feed fino produzidos a partir de itabiritos friáveis. Avaliando-se os resultados obtidos, verificou-se que as presenças de partículas finas e de hematitas tabulares influíram negativamente sobre o desempenho da espiral concentradora. Além disso, os resultados dos testes de separação magnética com os rejeitos gerados, especialmente as médias dos índices de recuperação mássica e metálica, cujos valores foram, respectivamente, de 62,14% e 83,86%, e do teor de ferro do produto magnético, igual a 64,65%, atestaram a viabilidade técnica de se recuperá-los.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Beneficiamento de minério, Separação magnética de minério, Resíduos
Citação
COELHO, João Paulo Sousa. Estudo para recuperação do rejeito das espirais concentradoras. 2017. 101 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mineral) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.