Tendências de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017.

Resumo
Objetivo: Avaliar a tendência de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017. Métodos: Estudo de tendência temporal a partir de informações do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Os indicadores do tabagismo foram estratificados por sexo, idade, escolaridade e capitais. Utilizou-se análise de regressão linear com nível de significância de 5%. Resultados: Considerando-se toda a série, a prevalência de tabagismo caiu de 19,3% (2006) para 13,2% (2017) no sexo masculino e de 12,4% para 7,5% no sexo feminino (p < 0,05 para ambos). Todas as capitais apresentaram um declínio na prevalência de tabagismo para ambos os sexos; entretanto, a velocidade desse declínio foi menor nos últimos anos. Ocorreu uma redução da proporção de ex-fumantes (de 22,2% em 2006 para 20,3% em 2017). Em contrapartida, houve uma tendência de aumento entre os ex-fumantes que tinham escolaridade de 0-8 anos (de 27,9% em 2006 para 30,0% em 2017). Em 2017, as maiores prevalências de tabagismo do sexo masculino foram em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre; em relação ao sexo feminino, essas foram em Curitiba, São Paulo e Florianópolis. Conclusões: Houve melhoria dos indicadores relacionados ao tabagismo no Brasil. O monitoramento anual dos indicadores de tabagismo auxilia no enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis.
Descrição
Palavras-chave
Fumar, Tabagismo, Inquéritos epidemiológicos
Citação
MALTA, D. C. et al. Tendências de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 45, n. 5, artigo e20180384, 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/QgrfJSq7v6PkCC4rFsbsR3n/?lang=en#:~:text=From%202006%20to%202017%2C%20the,in%20the%20more%20recent%20years.>. Acesso em: 11 out. 2022.