Matrizes/motrizes diaspóricas da vida em movimento em A Rua da Amargura.
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Data
2023
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Resumo
A presente dissertação tem por objetivo investigar a presença afrodiaspórica
como memória em A Rua da Amargura, partindo, neste sentido, da
identificação da negrura como um conjunto de valores expressivos da vida em
movimento incorporados pelo congado e pela folia de reis e presentes na
linguagem do espetáculo do Grupo Galpão (1994), dirigido por Gabriel Vilella.
Trata-se de um estudo de caso que visa, de forma mais ampla, pensar de que
modo os signos cênicos da negrura têm sido transmitidos, agenciados e
reorganizados, ao longo do tempo, no interior da/na cena mineira. Além disso,
visa discutir as ideias de negrura (1995) e de performance do tempo espiralar
(2021), elaboradas, originalmente, por Leda Maria Martins, partindo da sua
interface com a noção de valores expressivos da vida em movimento, pensada,
aqui, segundo o conceito de pathosformel desenvolvido por Aby Warburg
(2010), em diálogo com as “motrizes culturais” de Zeca Ligiéro (1993).
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Departamento de Artes, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Grupo Galpão, Teatro - Minas Gerais, Teatro brasileiro, Congadas, Folia de reis
Citação
VALÉRIO, Fernando Custódio. Matrizes/motrizes diaspóricas da vida em movimento em A Rua da Amargura. 2023. 95 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.