Análise espacial e de frequência de chuvas máximas nas sub-bacias do médio e baixo Rio Doce.

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Data
2009
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Resumo
A bacia hidrográfica do rio Doce foi submetida, quase sempre, a intervenções humanas que cada vez mais a degradaram, piorando as condições de vida de seus habitantes. As sub - bacias do Médio e Baixo rio Doce possuem uma áreade quase 60.000km² e abrigam maior parte da população de toda bacia, além de possuírem uma economia que se destaca no cenário nacional. Nessa região, diversos são os casos em que seus habitantes foram afetados por chuvas de grandes intensidades que, ocasionaram grandes inundações, que, por sua vez, favorecem os deslizamentos de encostas. Para um manejo racional dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica é imprescindível que haja monitoramento das variáveis hidrológicas e também maneiras de transmissão das informações coletadasde uma forma rápida e segura. Este trabalho tem como objetivo principal fornecer subsídios capazes de proporcionar informações de proveito aos projetistas de obras hidráulicas e usuários de recursos hídricosdas sub-bacias do Médio e Baixo rio Doce a partir do emprego de metodologias de espacialização de chuvas acumuladas máximas com durações de um, três e cinco dias sob diferentes níveis de probabilidade de ocorrência, estimadas por meio de distribuições probabilísticas adequadas. Tais estimativas foram georreferenciadas, segundo modelos advindos da geoestatística, em mapas específicos que caracterizam o comportamento das chuvas máximas naquela região. Através desses mapas é possível reconhecer locais mais ou menos propensos à ocorrência de chuvas de grandes intensidades. Observa-se chuvas com maiores magnitudes nas partes altas da área analisada e em pontos mais próximos do litoral. A correlação espacial entre eventos chuvosos cresceu à medida que se aumentou a duração das chuvas.
Descrição
Palavras-chave
Recursos hídricos, Rio Doce, Geologia - métodos estatísticos, Chuvas, Bacia do Rio Doce - Minas Gerais
Citação
CAMPOS, T. B. Análise espacial e de frequência de chuvas máximas nas sub-bacias do médio e baixo Rio Doce. 2009. 176 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.