O simbolismo moral no formalismo do belo: uma interpretação da Crítica da faculdade do juízo de Kant.

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Data
2010
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Resumo
Este trabalho disserta acerca do vínculo simbólico entre a beleza e a moralidade proposto por Kant na Crítica da Faculdade do Juízo. Como tal vínculo se estabelece somente pela via da reflexão, a analogia proposta pela “beleza como símbolo da moralidade” argumenta a favor de que no juízo de gosto não se tem prazer com a parte material do objeto. O prazer, neste caso, é algo que diz respeito à forma, não à sensação a que está submetido. Assim, por não ter uma propriedade objetiva é qualificado por Kant como desinteressado. A beleza, neste sentido, pode ser considerada como símbolo da moralidade porque de uma maneira indireta (sem produzir conceito) atesta que a razão tem uma independência, uma autonomia. Veremos que para Kant, apesar do belo não ser idêntico ao bom, pode-se pensar uma analogia entre esses campos que implique certo favorecimento da estética em relação à ética.
Descrição
Palavras-chave
Kant, Immanuel, 1724-1804 - Crítica da faculdade do juízo - crítica e interpretação, Estética, Condições morais, Sinais e símbolos, Arte - filosofia
Citação
GOULART, L. O. L. O simbolismo moral no formalismo do belo: uma interpretação da Crítica da faculdade do juízo de Kant. 2010. 84 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.