Retrato invulgar do cotidiano e subversão de gêneros no cinema de Anna Muylaert.

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Ao analisar os longas-metragens Durval discos (2002) e É proibido fumar (2009), de Anna Muylaert, este artigo busca compreender de que modo os dois filmes dinamizam o urbano e sua representação em uma linguagem de forte alcance subversivo, na medida em que a experiência fílmica desconstrói as noções preestabelecidas de composição cênica. Neles, a narrativa se vislumbra na intervenção de um “retrato” do comum, contudo, inserida em denúncia, característica quase intrínseca na produção do cinema brasileiro nas últimas décadas. Ao fazê-lo, os filmes instituem-se como exemplos de narratividade contemporânea do cotidiano, cujo apelo estético de espontaneidade referenda certo experimentalismo por meio da tensão rítmica de uma montagem calcada na fugacidade, além da ligação com o ritmo próximo à comédia – como gênero demarcado – e aos percalços dos erros e acertos da vida diária.
Descrição
Palavras-chave
Cinema brasileiro, Gêneros cinematográficos, Cotidiano urbano, Brazilian cinema
Citação
CORAÇÃO, C. R.; SOARES, R. de L. Retrato invulgar do cotidiano e subversão de gêneros no cinema de Anna Muylaert. Novos Olhares, v. 3, p. 113-124, 2014. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/novosolhares/article/view/90208>. Acesso em: 24 mar. 2015.