Potencial Neogênico da Vildagliptina em células beta pancreáticas e efeito potencializador da Quercetina na modulação de parâmetros bioquímicos e histológicos em um modelo experimental de Diabetes mellitus tipo 1.
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Data
2014
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Resumo
Escopo: Recentemente, hormônios incretinas, incluindo Inibidores da Dipeptidil Peptidase-IV (DPP-IV), tem sido relatados como benéficos no tratamento do Diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Além destes, uma dieta rica em alimentos que contém fitoquímicos ativos, como flavonóides, também tem chamado à atenção de pesquisadores quanto ao controle do DM1. Através de dois protocolos, nós estudamos a eficiência da Vildagliptina, um inibidor da DPP-IV, isolada ou em associação com Quercetina, um flavonóide, nos parâmetros bioquímicos e histológicos em ratas numa fase inicial e tardia de DM1. Materiais e Métodos: Diabetes foi induzido em ratas Fischer com Aloxana, via injeção intraperitoneal. Protocolo 1: Vildagliptina (5mg/kg/dia via gavagem) foi administrada aos animais 30 dias após a indução do estado de diabetes. O tratamento perdurou por mais 30 dias consecutivos. Passados 60 dias, os animais foram eutaniados. Protocolo 2: Vildagliptina e Quercetina (ambos 5mg/kg/dia via gavagem), isoladas ou em combinação, foram administradas aos animais logo após a indução do estado de diabetes. O tratamento perdurou por 30 dias consecutivos. Após o tratamento, os animais foram eutanasiados. Em ambos os protocolos, glicemia final de jejum, níveis séricos de insulina, perfil lipídico e histologia pancreática foram avaliados. Resultados: Em ambos os protocolos, os tratamentos não alcançaram a normoglicemia nos animais diabéticos. Apenas o tratamento tardio com Vildagliptina aumentou os níveis séricos de insulina, enquanto em ambos os protocolos, com tratamentos agudo e tardio, houve melhora no perfil lipídico e na população de células beta pancreáticas nos animais com DM1. Conclusão: Nossos resultados demonstram que o tratamento tardio com Vildagliptina, assim como o tratamento agudo com a combinação entre Vildagliptina e Quercetina, podem oferecer uma nova estratégica terapêutica capaz de restabelecer a população e função das células beta pancreáticas em modelo in vivo de DM1.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Diabetes, Células beta pancreáticas
Citação
MIRANDA, Pedro Henrique de Amorim. Potencial Neogênico da Vildagliptina em células beta pancreáticas e efeito potencializador da Quercetina na modulação de parâmetros bioquímicos e histológicos em um modelo experimental de Diabetes mellitus tipo 1. 2014. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2014.