Identificação datiloscópica em cadáver carbonizado.

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Corpos carbonizados (CC) podem apresentar grande dificuldade técnica para sua identificação1 . Mas é comum que apresentem graus variados de destruição tecidual pela ação térmica1,2. Frequentemente ocorre assimetria nas lesões observadas nas mãos dos CC, pois há uma tendência à flexão dos dedos pela retração da musculatura flexora, que é mais volumosa que a extensora3 . Pode ocorrer, então, uma proteção em grau variável da polpa digital devido à posição fletida em direção à região palmar (“punho de pugilista”)3 , o que pode ser observado na mão esquerda evidenciada na figura 1. O polegar esquerdo dessa mão era o dedo que apresentava melhor preservação morfológica da epiderme. Assim, essa camada foi removida e imersa em solução de água com detergente neutro e ácido acético a 4% por, aproximadamente, 60 minutos para hidratação. Em seguida, foi higienizada mecanicamente por meio de limpeza e secagem (figura 2), e submetida ao entintamento da face interna da epiderme (figura 3) que permitiu a obtenção da impressão digital e posterior identificação pelo confronto papiloscópico. Ainda que em alguns casos de CC seja necessária a utilização de outros métodos de identificação, como as comparações odontolegal, antropológica, ou mesmo a genética, o estudo papiloscópico deve ser a primeira opção, pois apresenta melhor relação de custo-benefício e maior rapidez diante das demais técnicas1,2.
Descrição
Palavras-chave
Citação
SILVA, A. J. da; BRITO, L. F. G. de; BORDONI, L S. Identificação datiloscópica em cadáver carbonizado. Revista Criminalistica e Medicina Legal, v. 7, n. 1, p. 46-46, p. 46, 2022. Disponível em: <https://revistacml.com.br/2022/12/29/identificacao-datiloscopica-em-cadaver-carbonizado/>. Acesso em: 01 ago. 2023.