A catástrofe como perpetuadora da sociedade unidimensional.

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Data
2019
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Resumo
O presente artigo tem o objetivo de provocar reflexões críticas acerca do movimento “Justiça sim, desemprego não! #FicaSamarco” criado em defesa do trabalho e progresso da cidade de Mariana. Essas reflexões apresentam como eixo teórico a obra de Herbert Marcuse (1973). Nesta obra, a sociedade é unidimensional por ter perdido sua capacidade reflexiva e de oposição ao estado estabelecido de coisas, graças à primazia da esfera produtiva, a divisão do trabalho e padrão crescente de vida. No que se refere a questões metodológicas, este trabalho se baseou na metodologia qualitativa, utilizando o site criado pelos idealizadores do movimento “Justiça sim, desemprego não! #FicaSamarco” e a técnica de análise de dados utilizada foi a análise de conteúdo. As conclusões apontam para a forma como o trabalho socialmente exigido na conjuntura capitalista é capaz de barrar a crítica, escravizar os sujeitos, satisfaze-los e coopta-los em defesa da própria dominação.
Descrição
Palavras-chave
Justiça sim, Desemprego não, Fica Samarco, Crítica, Dominação
Citação
FERREIRA, P. T. M.; MARANHÃO, C. M. S. de A. A catástrofe como perpetuadora da sociedade unidimensional. FAROL - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, Belo Horizonte, v. 6, n. 15, p. 42-78, abr. 2019. Disponível em: <https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/4110#:~:text=Essas%20reflex%C3%B5es%20apresentam%20como%20eixo,e%20padr%C3%A3o%20crescente%20de%20vida.>. Acesso em: 27 set. 2020.