Os topos de montanhas funcionam como ilhas para espécies de libélulas?
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Data
2021
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Resumo
Os ambientes montanhosos apresentam características físico-químicasebiodiversidade singulares com ocorrências frequentes de espécies endêmicas, além da importância ecológica, estes ambientes oferecem serviços ecossistêmicosrelevantes para a humanidade. Os Campos Rupestres são ambientesmontanhosos que abrigam muitas espécies endêmicas. Emnossoestudo, apresentamos a estimativa da riqueza de espécies de Libélulas (Odonata) emtopos de montanhas de seis Unidades de Conservação ao longo de uma cadeiadeterras elevadas com fitofisionomia de Campo Rupestre no Estado de Minas Gerais. Foram amostrados 890 indivíduos distribuídos em 10 famílias, 27 gênerose64espécies. As espécies Hetaerina cf. erythrokalamus Garrison, 2009, Oxyagrionsulinum Costa, 1978, Macrothemis rupicola, Racenis, 1957 e Erythrodiplaxamazonica, Sjöstedt, 1918 foram resgistradas pela primeira vez registroparaoEstado. Três espécies estão ameaçadas de extinção segundo os critério daUniãoInternacional para a Conservação da Natureza (IUCN), Minagrion caldenseSantos, 1965 e Heteragrion flavovittatum Selys, 1862 se encontram na categoria Vulnerável
(VU) e Erythrodiplax acantha Borror, 1942 se encontra na categoria CriticamenteAmeaçada (CR). 40 novos registros são apresentados para a fitofisionomiadeCampo Rupestre em Minas Gerais, totalizando 123 espécies associadas aesteambiente.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Libélulas, Montanha, Ecossistemas
Citação
ÁVILA JÚNIOR, Walter Francisco de. Os topos de montanhas funcionam como ilhas para espécies de libélulas? 2021. 87 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia de Biomas Tropicais) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.