Utilização conjunta de dados de fraturas e lineamentos para indicação de fatores de zoneamento de aquíferos fraturados.
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Data
2021
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Resumo
O traçado de lineamentos tem sido utilizado para inferir trends estruturais, tratando-se de uma etapa preliminar nos
estudos de aquíferos fraturados. Objetivando avaliar a utilização dessa ferramenta para zoneamento de aquíferos
fraturados, adotou-se o seguinte método: análise de fraturas; elaboração de mapas de lineamentos em várias esca-
las; e elaboração de rosetas de lineamentos para unidades litológicas e geomorfológicas. Os resultados indicam que:
o levantamento sistemático de fraturas é fundamental para confirmar a correlação entre trends de lineamentos e de
fraturas; dados de fraturas devem ser coletados nos vários tipos litológicos de uma região, pois alguns grupos de
fraturas podem ser exclusivos ou mais frequentes em determinadas unidades litológicas; os lineamentos devem ser
interpretados em várias escalas, incluindo as de detalhe compatível com o objetivo do estudo; as rosetas de soma
de comprimentos dos lineamentos são mais adequadas para identificar as intensidades dos vários trends; mapas
litológicos e morfológicos (formas de relevo, ICR e padrões de drenagens) devem ser testados para delimitar domí-
nios estruturais (zoneamento) em aquíferos fraturados. Concluiu-se que, com a identificação de trends de fraturas e
de lineamentos, bem como de fatores que podem ajudar na delimitação de regiões com configurações distintas de
fraturas, um passo importante foi dado para se chegar à delimitação de domínios estruturais em aquíferos fratura-
dos. Essa delimitação é fundamental para elaboração de modelo hidrogeológicos e minimização de riscos em obras
de engenharia.
Descrição
Palavras-chave
Serra do Mar, Litoral Norte do Estado de São Paulo
Citação
CARVALHO, A. M. de. et al. Utilização conjunta de dados de fraturas e lineamentos para indicação de fatores de zoneamento de aquíferos fraturados. Águas Subterrâneas, v. 35, n. 2, 2021. Disponível em: <https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/30006>. Acesso em: 29 abr. 2022.