O fantástico equívoco de Drauzio : as delícias e as dores de um jornalismo de perspectivas.

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Data
2022
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Resumo
No primeiro dia do mês de março de 2020 a TV Globo exibiu, no Fantástico, uma reportagem sobre a situação de mulheres transexuais em cadeias e presídios do Brasil, a primeira de uma série produzida pelo médico Drauzio Varella, habitual colaborador do programa. Ele atua criando ao menos duas controvérsias no episódio: a primeira quando abraça Suzy, uma das detentas, durante a reportagem; a segunda quando, dias depois, outros veículos de comunicação revelaram que Suzy havia sido presa por ter estuprado e matado uma criança. A partir do conceito de Humanidade Compartilhada, do Perspectivismo Ameríndio e da Teoria Ator-Rede, mostramos então o modo como a veiculação e os posteriores desdobramentos deste material encerram uma série de características que apontam para uma experiência que assume a possibilidade de um Jornalismo de Perspectiva, constituindo Drauzio Varella como um médico-jornalista que exerce um papel análogo ao do xamã, nas cosmologias ameríndias.
Descrição
Palavras-chave
Perspectivismo ameríndio, Humanidade compartilhada, Teoria ator-rede, Virada ontológica
Citação
LAIA, E. J. M.; GUIMARÃES, L. L. O fantástico equívoco de Drauzio: as delícias e as dores de um jornalismo de perspectivas. Alegrar, n. 29, jan./jul. 2022. Disponível em: <https://alegrar.com.br/alegrar29-4/>. Acesso em: 01 mar. 2023.