Diagnóstico ambiental do Rio Casca – MG : contribuição para o diagnóstico ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – MG.

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Data
2014
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Resumo
A avaliação da qualidade da água é um fator muito importante para a implementação de uma gestão eficiente dos recursos hídricos disponíveis. No presente caso, os resultados das investigações na bacia Rio Casca, um rio fonte de Alto Rio Doce são apresentados. A área de estudo situa-se na parte oriental do estado brasileiro de Minas Gerais. Entre março e dezembro de 2013, amostras de água foram coletadas em 30 pontos: dois na estação chuvosa (verão), e uma na estação seca (inverno). Os parâmetros físico-químicos: pH, oxigênio dissolvido - OD, potencial de oxidação e redução - ORP, sólidos totais dissolvidos - TDS, condutividade, resistividade, temperatura e turbidez foram medidos in situ. Os valores de alcalinidade, sulfato e cloreto foram determinados por meio de métodos químicos clássicos (titulação). Os elementos químicos foram determinados por ICP-OES e TXRF. As bactérias coliformes totais e (Escherichia coli) foram analisados por meio de ensaio imunossorvente de enzima -linked - método Colilert 24 horas (IDEXX, USA). De modo geral os parâmetros turbidez, OD, STD, ORP, cloreto e condutividade elétrica, apresentaram valores superiores nos períodos chuvosos. Em contrapartida, no período seco, os valores determinados de sulfeto e alcalinidade apresentaram poucas variações superiores, obedecendo ao previsto em função da sazonalidade. Os resultados analisados registram em maiores concentrações dos elementos químicos no período chuvoso, que mostraram valores constantes de Al, Fe, Mn, Ca, K, Mg, Na, P, S, Si, Ba e Sr, além da presença menos frequente de Cu e Ti, em variações mais significantes nos pontos WGRC10 (10,87 μg/L) e WGRC5 (6,70 μg/L), respectivamente. Estes elementos refletem as condições litológicas (Ortognaisse - Charnockito - Enderbite - Tonalito) na região. Ainda não está claro se isso pode ser atribuído à geologia local ou influências antropogênicas. Outro aspecto de relevância é a presença constante de coliformes fecais, indicando a estreita relação entre as atividades de ocupação do local e o uso das águas, bem como a necessidade de controle local. Em conformidade com a legislação ambiental, a bacia do rio Casca deve atender os preceitos aplicáveis ao enquadramento Classe 2, de acordo com a Resolução CONAMA 357/05 e 430/11, devendo portanto, receber medidas de controle, recuperação e conservação da qualidade das águas, para que desta forma atenda as premissas estabelecidas para seus usos.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. PROÁGUA, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Rio, Recursos hídricos - desenvolvimento, Degradação ambiental, Hidroquímica
Citação
GLÓRIA, Wellington Luiz Rezende. Diagnóstico ambiental do Rio Casca – MG: contribuição para o diagnóstico ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – MG. 2014. 129 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2014.