Da elegia erótica romana à lírica romântica : a tradução parafrástica dos Amores, de Ovídio, por António Feliciano de Castilho (1858).
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Data
2019
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Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo analisar, a partir do cotejo de concepções clássicas e
modernas acerca dos gêneros lírica e a elegia, de que modo a tradução parafrástica da obra
Amores, de Ovídio, elaborada por António Feliciano de Castilho em 1858, privilegia a língua
de chegada, o Português, e despreza os critérios tradicionais que pautavam, na Antiguidade,
o gênero elegíaco, visto que o tradutor lança mão de variações diversas referentes sobretudo
à métrica ao longo da obra, chegando a inclusive inserir versos que não estavam na versão
latina. O trabalho não se pretende meramente comparativo, ou seja, a simplesmente cotejar
ingenuamente o original e o seu correspondente em língua vernácula, com vistas a
demonstrar as diferenças entre um texto e outro, mas, sim, quer sob a luz dos critérios
tradutológicos explicitados no prefácio da obra pelo erudito português, quer mediante noções
antigas e modernas desses gêneros poéticos, perceber a relação agonística e emulativa
travada entre o poema ovidiano e a nova fatura portuguesa.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Gêneros literários, Paráfrase, Elegias, Ovídio, António Feliciano de Castilho
Citação
DUARTE, Giovani Silveira. Da elegia erótica romana à lírica romântica: a tradução parafrástica dos Amores, de Ovídio, por António Feliciano de Castilho (1858). 2019. 106 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019.