A dialética do fim da arte em Adorno : repressão e resgate da sensibilidade recalcada.

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Data
2018
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Resumo
Embora Adorno tenha abordado predominantemente o problema do “fim da arte” como um processo repressivo de liquidação da arte levado adiante pela dominação da indústria cultural, ele viu uma possibilidade promissora para o conceito de desartificação (Entkunstung) em sua Teoria Estética. Ali, ele reconheceu uma tendência evolutiva desse conceito pela intensificação do tremor de uma subjetividade fixa através da experiência da não‑identidade e de uma possível reconciliação com uma natureza não inteiramente submetida à exploração. O objetivo deste trabalho é examinar a articulação de duas teses em Adorno: uma que antecipa o fim da arte em uma sociedade sem classes, relacionado à superação da tensão entre o real e o possível, e uma segunda que reconhece na expressão artística conhecida alguma promessa de felicidade, ao apontar para uma realidade latente que insiste em retornar, na medida em que as obras de arte são a “historiografia inconsciente de si mesma de sua época.”
Descrição
Palavras-chave
Obras de arte, Desartificação, Realidade latente, Historiografia inconsciente de si mesma
Citação
GUIMARÃES, B. A. A dialética do fim da arte em Adorno : repressão e resgate da sensibilidade recalcada. Doispontos, Curitiba, v. 15, n. 2, p. 3-10, set. 2018. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/doispontos/article/view/62582>. Acesso em: 06 fev. 2019.