Espécies reativas de oxigênio no controle neurovegetativo da pressão arterial.
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Data
2006
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Resumo
Existem evidências de que a atividade neuronal pode ser modulada pelo estado
redox (balanço entre espécies químicas oxidantes e redutoras) das células, influenciando, assim,
as diferentes funções biológicas que são controladas pelo sistema nervoso. Essa modula-
ção pode ocorrer por meio de diferentes mecanismos e um deles é a modulação da transmiss
ão sináptica no sistema nervoso central (SNC). As descargas autonômicas que são controladas
por mecanismos localizados em diferentes áreas do SNC são fundamentais para o controle da
pressão arterial. Um importante neurotransmissor que participa dos mecanismos centrais de
controle cardiovascular é o glutamato e a transmissão glutamatérgica pode ser extensamente
afetada por espécies reativas de oxigênio, oxidantes que parecem ter um importante papel em
processos fisiológicos e patológicos. No presente artigo são apresentados os principais achados
experimentais que suportam a hipótese de que as espécies reativas de oxigênio podem
modular as funções cardiovasculares por produzir alterações nos mecanismos centrais de controle
dos sistemas simpático e parassimpático. Logo, desequilíbrios na sinalização mediada
por espécies reativas de oxigênios podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares
como a hipertensão.
Descrição
Palavras-chave
Glutamato, Regulação Cardiovascular, Peróxido de hidrogênio
Citação
CARDOSO, L. M. et al. Espécies reativas de oxigênio no controle neurovegetativo da pressão arterial. Medicina, Ribeirão Preto, v. 39, n.1, p. 77-88, 2006. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/2006/vol39n1/8_especies_reativas_oxigenio.pdf>. Acesso em: 19 fev. 2017.