Métodos para avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de plantas medicinais : a necessidade da padronização.
Carregando...
Data
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
A crescente incidência de patógenos resistentes aos medicamentos atuais incentiva a busca de novos agentes antimicrobianos. Neste contexto, as plantas medicinais se destacam, sendo uma importante fonte de novos fármacos. Existem diversos métodos para avaliar a atividade antibacteriana e antifúngica de extratos, frações, óleos essenciais e substâncias isoladas de vegetais. Os mais conhecidos incluem métodos de difusão, diluição e bioautografia. A proposta desse trabalho é apresentar os métodos mais utilizados atualmente, juntamente com suas vantagens, desvantagens e fatores interferentes. Entre os artigos indexados na biblioteca SciELO, abrangendo os últimos dez anos, somente 4,4% das pesquisas com plantas medicinais estão relacionadas com atividade antimicrobiana. O método mais utilizado foi a microdiluição (57,9%), o mais recomendado devido à alta sensibilidade, à quantidade mínima de reagentes e amostra e à possibilidade de um maior número de réplicas. Nos trabalhos que utilizaram esse método, foram verificadas divergências de fatores que podem interferir nos resultados. A fim de facilitar a obtenção de resultados comparáveis e reprodutíveis, destaca-se a necessidade da padronização dos métodos utilizadas pelos pesquisadores. Recomenda-se utilizar como referência as normas estabelecidas pelo CLSI para meio de cultura e concentração de inóculo nos testes. Além disso, também recomenda-se a inclusão de um controle negativo da forma de solubilização das amostras, com quantificação do crescimento microbiano, para evitar a interferência nos resultados.
Descrição
Palavras-chave
Microbiologia, Testes de sensibilidade microbiana, Microbiology, Microbial sensitivity tests
Citação
AMPARO, T. R. et al. Métodos para avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de plantas medicinais : a necessidade da padronização. Infarma - Ciências Farmacêuticas, v. 30, n. 1, p. 50-59, 2018. Disponível em: <http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2177>. Acesso em: 21 fev. 2019.