“De mim não desespere nunca” a memória do modernismo nas cartas de Mário, Bandeira e Drummond.

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Data
2013
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto
Resumo
Considerando basicamente as discussões relativas ao processo de gênese literária no decurso da correspondência entre Carlos Drummond e Mário de Andrade, bem como das cartas entre o escritor paulistano e Manuel Bandeira, pretendemos analisar alguns poemas integrantes de duas obras do Modernismo brasileiro: Alguma Poesia (1930) e Libertinagem (1930). Utilizando os pressupostos teóricos da Crítica Genética, identificaremos, nos textos analisados, indícios de refacções, a partir de supressões, rasuras e propostas de reelaboração, apontadas entre os três missivistas, considerando o recorte temporal compreendido entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e o início de 1945, ano em que a correspondência é interrompida pela morte prematura de Mário de Andrade. Organizando um estudo sistemático das cartas, apresentaremos, ainda no contexto da historiografia do Modernismo brasileiro, a importância de vetores como o engajamento social do artista na abordagem dos problemas enfrentados pela nação, a legitimação de uma língua nacional e seu consequente afastamento do legado lusitano como questões centrais dos debates sobre o nacionalismo literário, além da valorização da memória e da cultura brasileira, frequentemente apontada como primitiva e primitivista no início do século XX.
Descrição
Palavras-chave
Memória cultural, Correspondências, Modernismo, Cartas
Citação
ARAÚJO, P. H. “De mim não desespere nunca” a memória do modernismo nas cartas de Mário, Bandeira e Drummond. 2013. 221 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2013.