Por uma educação não transfóbica : reconhecimento e produção de verdades trans na educação.

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Data
2020
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Resumo
Os relatos de pessoas transsobre educação têm exposto insuficiências da formação docente que precisam ser problematizadas. No presente artigo analisamos como o discurso transfóbico impede ou dificulta extremamente a produção de inteligibilidade de formas de existência para além da cisheteronormatividade. Nossos diálogos teóricos foram realizados a partir de Judith Butler e Michel Foucault, bem como autoras trans que analisam o contexto escolar. Estas, com suas experiências, mobilizam e desenham transformações de regimes de verdade bem como podem contribuir no combate do discurso transfóbico. Por fim, destacamos um desafio posto à formação docente: aprender a deixar em aberto nossas definições sobre as sexualidades, abrindo-se às autodefinições de pessoas trans. Desse modo, nos propomos ao exercício de aprender comautoras trans sobre uma educação não transfóbica, de aprender comosuas experiências podem produzir posições críticas no contexto da formação docente.
Descrição
Palavras-chave
Formação docente, Pessoas trans, Transfobia, Reconhecimento
Citação
TORRES, M. A.; MODESTO, R. G.; MENEZES, T. M. da C. de. Por uma educação não transfóbica: reconhecimento e produção de verdades trans na educação. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 12, n. 24, p. 121-134, maio/ago. 2020. Disponível em: <https://revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/339>. Acesso em: 25 ago. 2021.