Tempo de aleitamento materno entre indígenas Xakriabá aldeados em Minas Gerais, Sudeste do Brasil.
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Data
2015
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Resumo
Objetivo Estimar a duração mediana do aleitamento materno na Terra Indígena Xakriabá e identificar fatores que se relacionaram ao tempo de amamentação nessa população. Métodos Neste estudo transversal, coletaram-se dados por meio de questionário que abrange características sociodemográficas, saúde e amamentação de 342 binômios mãe/criança, residentes na Terra Indígena Xakriabá, Minas Gerais, em 2007. Dados descritivos foram obtidos de 317 crianças que mamaram por pelo menos um dia, mas, para alcance dos objetivos, analisaram-se somente questionários que foram integralmente respondidos e que se referiam a crianças que mamaram por pelo menos um dia, ou seja, 82,2% (287) do universo das 349 crianças indígenas menores de 3 anos, pelo método de Kaplan Meier e modelo de Regressão de Cox. Resultados A maioria das crianças era do sexo masculino (52,0%), 1º, 2º ou 3º filho (53,6%) e teve o leite materno como primeiro alimento (94,6%). A duração mediana do aleitamento materno exclusivo e do aleitamento materno foi de 11,73 meses e 7,27 dias, respectivamente, sendo os meninos e as crianças nascidas na 4ª ordem ou adiante os mais vulneráveis ao desmame. Conclusão Na Terra Indígena Xakriabá, a duração mediana do aleitamento materno exclusivo foi curta, e metade das crianças deixou de ter os benefícios nutricionais, imunológicos e funcionais do leite materno em idade próxima a 12 meses, quando foram desmamadas. O sexo e a ordem de nascimento se relacionaram a essa duração, mas pesquisas poderiam ser realizadas para maior entendimento dos fatores socioculturais que se relacionaram ao tempo de amamentação nesta Terra Indígena.
Descrição
Palavras-chave
Aleitamento materno, Índios sul-americanos
Citação
SÍRIO, M. A. de O et al. Tempo de aleitamento materno entre indígenas Xakriabá aldeados em Minas Gerais, Sudeste do Brasil. Revista de Nutrição, v. 28, p. 241-252, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rn/v28n3/1415-5273-rn-28-03-00241.pdf>. Acesso em: 21 out. 2015.