Suplementação com creatina altera a potência no teste de Wingate, mas eleva a concentração de creatinina.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da suplementação de creatina sobre o desempenho nos testes de Wingate de 10 e 30 segundos além da sua influência na concentração de lactato, ureia, creatinina
e massa corporal de indivíduos fisicamente ativos. Para realização da pesquisa foram selecionados nove voluntários, sendo divididos dentro de dois grupos utilizando o procedimento duplo-cego: grupo creatina
(n = 4) e grupo placebo (n = 5). A suplementação foi realizada via oral durante 10 dias, sendo que o grupo
creatina ingeriu 20g de creatina (4x ao dia) nos primeiros cinco dias, seguida de uma ingesta de 5g/dia até o 10o dia. O grupo placebo recebeu a mesma dosagem, porém de maltodextrina como placebo. O protocolo de teste realizado antes e após o período de suplementação constou de um teste de Wingate adaptado de 10 segundos, seguido de um intervalo de 20 minutos para aplicação de um teste de Wingate de 30 segundos. Foram coletadas amostras de sangue antes e após o período de suplementação para análise de creatinina
e ureia, lactato em repouso, 90 segundos após o teste de 10 segundos e 180 segundos após o teste de 30 segundos. A suplementação de creatina promoveu um aumento significativo (p < 0,05) na potência máxima durante o teste de 30 segundos, na potência média no teste de 10 segundos, além da concentração de creatinina. Os resultados sugerem que a suplementação de creatina pode melhorar o desempenho dos indivíduos durante exercício de alta intensidade e curta duração realizado no cicloergômetro, mas produz aumento da concentração de creatinina em repouso.
Descrição
Palavras-chave
Cicloergômetro, Ergogênicos, Metabólitos
Citação
PEREIRA, E. R. et al. Suplementação com creatina altera a potência no teste de Wingate, mas eleva a concentração de creatinina. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 18, p. 299-302, 2012. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbme/v18n5/01.pdf> . Acesso em: 21 out. 2015.