Frequência de sepse neonatal do Brasil causada por streptococcus galactial : uma revisão.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2021
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a frequência de sepse neonatal no Brasil causada por Streptococcus agalactiae (S. agalactiae) a partir de dados da
literatura. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura no período de 2005 a 2019 de trabalhos publicados no Brasil, e
foi avaliado a frequência das seguintes variáveis: procedência dos pacientes, tipo de serviço de saúde, métodos de diagnóstico laboratorial,
o número de casos, a média gestacional, realização da pesquisa de S. agalactiae no pré-natal, desfechos, e antimicrobianos utilizados.
RESULTADOS: Foram incluídos 20 artigos publicados no Brasil nas regiões sul, sudeste, nordeste e centro oeste. A pesquisa pelo S.
agalactiae durante o período do pré-natal foi realizada em 90% dos estudos, e a hemocultura em 20% dos estudos (4/20) que descreveram
casos de sepse neonatal. Houve uma grande variação na frequência de casos por S. agalactiae, sendo encontrado uma média de 55,6
casos/ano, e em quatro foram descritos mais de 120 casos/ano. Neste estudo a maior parte dos desfechos foi favorável 97% (cura) em
relação a 3% de óbitos e estes foram os desfechos avaliados. CONCLUSÃO: Este estudo ressalta a importância da pesquisa do S.
agalactiae nos exames laboratoriais do pré-natal, incorporação de novos métodos de diagnóstico laboratorial, a necessidade constante
levantamentos na literatura, inquéritos epidemiológicos e estudos experimentais, como estratégias de controle e prevenção deste patógeno
que se não controlado contribui para a ocorrência de altas taxas de morbidade e mortalidade neonatal.
Descrição
Palavras-chave
Estreptococos do grupo B, Diagnóstico, Streptoccocus agalactiae, Group B streptococci, Diagnosis
Citação
RIBEIRO, T. J. et al. Frequência de sepse neonatal do Brasil causada por streptococcus galactial: uma revisão. Revista Científica da FAMINAS, v. 16, n. 1, p. 68-76, 2021. Disponível em: <https://periodicos.faminas.edu.br/index.php/RCFaminas/article/view/565>. Acesso em: 11 out. 2022.