Paulo Henriques Britto e a poesia como forma de - não - dizer e de dizer o não.

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Data
2022
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Resumo
O presente artigo busca identificar na obra poética de Paulo Henriques Britto formas de atravessar o conceito de contemporâneo, com base em um diálogo com os pensadores Alberto Pucheu, Giorgio Agamben e Friedrich Nietzsche. A de- cisão de Britto de levar às últimas consequências o exercício formal revela-se uma posição singular de pensamento sobre a negatividade na linguagem, a ausência de sentido, o eterno re- torno do mesmo, o silêncio constitutivo do dizer, ampliando, no tocante à recepção e à cena da poesia brasileira contemporâ- nea, o repertório de respostas aos paradigmas de nosso tempo. Dessa maneira, as análises propostas desafiam uma trama de paradoxos, como a de potência e ato, escuridão e claridade, va- zio e matéria, de modo a evidenciar diferentes possibilidades de perscrutar um objeto que não pode ser referenciado ou institu- cionalizado: o presente.
Descrição
Palavras-chave
Poesia contemporânea, Poesia brasileira, Giorgio Agamben, Alberto Pucheu
Citação
REZENDE, C. A. de; ERBERT, D. H. Paulo Henriques Britto e a poesia como forma de - não - dizer e de dizer o não. Em Tese, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 14-32, jan.-abr. 2022. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/article/view/18656>. Acesso em: 06 jul. 2023.