Qual a melhor metodologia para o repovoamento vegetacional original de manchas de cerrado no entorno da bacia hidrográfica do rio São Francisco (norte de Minas Gerais)?
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Data
2018
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Resumo
Um dos maiores desafios para a preservação ambiental é a junção de fragmentos florestais de um determinado bioma haja vista que estas separações podem causar graves problemas para a sobrevivência da fauna e da flora. Desta forma, inspirados na metodologia de canteiros ecológicos (CE) aprimorada por Martins Jr. et al. (1993-a; 1993-b; 1994-a; 1994-b e 1998), que este estudo em questão buscou apresentar uma proposta de criação destes CE de maneira experimental, no Cerrado Norte-Mineiro, especificamente nas bordas do rio São Francisco, mostrando assim, ser possível buscar identificar qual o melhor método a ser utilizado em áreas de revegetação florestal tendo em vista o desenvolvimento do maior número de espécies vegetais originais locais. Foram testadas três técnicas, a saber: Transposição de Solo, Plântulas Alternadas (Método de Nucleação) e Poleiros Artificiais. Após dois anos de experimento, foi possível realizar a identificação específica de todos os vegetais presentes com mais de 30 cm de altura, sendo factível apontar os Poleiros Artificiais como a melhor metodologia a ser usada na região para revegetação haja vista terem brotado 18 diferentes espécies, sendo que 61% destas são diferentes do Canteiro Controle (C.), representando assim alta variabilidade endêmica. Para concluir, pode-se afirmar que a ideia de comparar técnicas de revegetação de áreas degradadas é algo importante a ser pensado e experimentos como estes precisam ser cada vez mais incentivados tendo em vista a importância da preservação da flora brasileira.
Descrição
Palavras-chave
Canteiros ecológicos, Gestão ambiental, Ordenamento territorial
Citação
CAMARGO, P. L. T. de. et al. Qual a melhor metodologia para o repovoamento vegetacional original de manchas de cerrado no entorno da bacia hidrográfica do rio São Francisco (norte de Minas Gerais)?. Caderno Prudentino de Geografia, v. 2, n. 40, p. 102-119, jul./dez. 2018. Disponível em: <https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/6029>. Acesso em: 24 mar 2021.