Por uma formação ética e estética de mulheres-professoras a partir do conceito de alteridade perante a diferença.
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Data
2021
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Resumo
O presente artigo problematiza a formação docente em relação à subjetividade, à alteridade e à
diferença, especialmente relacionada às pessoas com deficiência e às políticas inclusivas. Ao
abordar a trajetória das pessoas com deficiência e as concepções segregadoras que as marcaram ao
longo de décadas, destaco a formação docente para a inclusão considerando o tripé, buscando
dispositivos que o alcancem e rompam com modelos standards que invisibilizam e segregam o
sujeito. O referencial teórico acerca da relação com o saber cunhada por Bernard Charlot atravessa
o trabalho, concebendo o sujeito em relação consigo mesmo, com o mundo e com os outros,
mediados pela cultura e pela linguagem, incidindo em mobilizações que perpassam a formação
docente. A Conversação, introduzida pela Psicanálise, utilizada aqui como metodologia de
pesquisa, possibilita às mulheres-professoras a invenção de novas saídas para lidar com o mal-
estar, somada às visitas aos museus brasileiros, constituindo-se, assim, em dispositivos de
intervenção. O resultado desse trabalho visa à constituição de uma experiência singular,
promovendo efeitos de deslocamento físico e psíquico em mulheres-professoras em relação à arte
e à cultura no projeto intitulado formação ética e estética de mulheres-professoras em uma
experiência de alteridade.
Descrição
Palavras-chave
Formação docente, Inclusão
Citação
DINIZ, M. Por uma formação ética e estética de mulheres-professoras a partir do conceito de alteridade perante a diferença. Currículo sem Fronteiras, v. 21, n. 1, p. 114-140, jan./abr. 2021. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol21iss1articles/diniz.pdf>. Acesso em: 06 jul. 2022.