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Título: Avaliação da atividade leishmanicida do extrato hidroalcoólico da própolis verde.
Autor(es): Cunha, Beatriz Carvalho
Orientador(es): Moura, Sandra Aparecida Lima de
Testasicca, Miriam Conceição de Souza
Palavras-chave: Própolis verde
Extrato hidroalcoólico
Leishmania amazonensis
Data do documento: 2017
Membros da banca: Moura, Sandra Aparecida Lima de
Barcelos, Luciola da Silva
Rezende, Simone Aparecida
Referência: CUNHA, Beatriz Carvalho. Avaliação da atividade leishmanicida do extrato hidroalcoólico da própolis verde. 2017. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.
Resumo: As leishmanioses, que tem protozoários parasitos do gênero Leishmania como agentes etiológicos, são doenças de grande importância em saúde pública no Brasil. Há uma gama muito restrita de fármacos para o tratamento da leishmaniose e, além disso, estes apresentam alta toxicidade, comprometendo a eficácia da terapia. Assim, a busca por outras alternativas terapêuticas se faz necessária. Neste contexto, a própolis representa uma potencial alternativa para auxiliar no tratamento da leishmaniose, uma vez que a sua atividade leishmanicida vem sendo avaliada e relatada na literatura. Este estudo tem como finalidade avaliar a atividade leishmanicida do extrato hidroalcoólico da própolis verde sobre Leishmania amazonensis, tanto in vitro, quanto in vivo. Para tanto, a atividade leishmanicida do extrato hidroalcoólico da própolis verde foi avaliada em cultura de formas promastigotas, de formas amastigotas axênicas e de macrófagos peritoneais murinos infectados, e em camundongos C57BL/6 infectados por L. amazonensis. Nos testes in vitro, observou-se que o extrato hidroalcoólico da própolis verde não foi tóxico para macrófagos peritoneais murinos nas concentrações testadas e foi capaz de inibir a proliferação de L. amazonensis a partir da concentração 62,5 μg/mL para formas promastigotas, 31,25 μg/mL para formas amastigotas axênicas e 250 μg/mL para formas amastigotas intracelulares. Para os ensaios in vivo, foram utilizados camundongos C57BL/6 divididos em quatro grupos: grupos tratados com o extrato hidroalcoólico da própolis verde na dose de 250 mg/kg/dia, por 2 e 8 semanas e os respectivos grupos controle. No tempo de 2 semanas, houve uma redução da carga parasitária no linfonodo poplíteo drenante, mas não houve redução da carga na pata infectada. No tempo de 8 semanas, houve aumento da carga parasitária no linfonodo poplíteo drenante, mas não houve alteração na pata infectada. Para ambos os tempos de tratamento, não houve influência significativa no tamanho da lesão na pata infectada. Conclui-se que o extrato hidroalcoólico da própolis verde possui efeitos inibitórios sobre L. amazonensis in vitro, de maneira concentração-dependente e, na infecção in vivo, este extrato possui efeito leishmanicida apenas nos estágios iniciais da infecção.
Resumo em outra língua: Leishmaniasis has protozoan parasites of the genus Leishmania as etiological agentes and are diseases of great importance in public health in Brazil. There is a very narrow range of drugs for the treatment of leishmaniasis and, in addition, they present high toxicity, compromising the efficacy of the therapy. Thus, the search for other therapeutic alternatives becomes necessary. In this context, propolis represents a potential alternative to assist in the treatment of leishmaniasis, since its leishmanicidal activity has been evaluated and reported in the literature. This study aims to evaluate the leishmanicidal activity of the hydroalcoholic extract of the green propolis on Leishmania amazonensis, both in vitro and in vivo. For this, the leishmanicidal activity of the green propolis hydroalcoholic extract was evaluated in culture of promastigotes, axenic amastigotes and murine peritoneal macrophages, and in C57BL/6 mice infected with L. amazonensis. In the in vitro tests, it was observed that the hydroalcoholic extract of the green propolis was not toxic to murine peritoneal macrophages in the tested concentrations and was able to inhibit the proliferation of L. amazonensis from 62,50 μg/mL for promastigotes, 31,25 μg/mL for axenic amastigote forms and 250 μg/mL for intracellular amastigote forms. For the in vivo assays, C57BL/6 mice were divided into four groups: groups treated with the hydroalcoholic extract of green propolis at a dose of 250 mg/kg/day for 2 and 8 weeks and the respective control groups. At 2 weeks, there was a reduction of the parasitic load on the draining popliteal lymph node, but there was no reduction of the load on the infected paw. At 8 weeks, there was an increase in the parasitic load on the draining popliteal lymph node, but there was no change in the infected paw. For both treatment times, there was no significant influence on the lesion size in the infected paw. It is concluded that the hydroalcoholic extract of green propolis has inhibitory effects on L. amazonensis in vitro in a dose-dependent manner and, in in vivo infection, this extract has leishmanicidal effect only in the initial stages of infection.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. CIPHARMA, Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8480
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 07/03/2017 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite a adaptação.
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