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Título: O devir da angústia : um diálogo entre Kierkegaard e Dostoiévski.
Autor(es): Souto Maior, Patrícia Silva
Orientador(es): Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo
Palavras-chave: Emoções - filosofia - angústia
Existencialismo na literatura
Compreensão - teoria do conhecimento
Data do documento: 2017
Membros da banca: Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo
Culleton, Alfredo Santiago
Alves Júnior, Douglas Garcia
Referência: SOUTO MAIOR, Patrícia Silva. O devir da angústia: um diálogo entre Kierkegaard e Dostoiévski. 2017. 110 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.
Resumo: A razão e a lógica podem tudo explicar? Certamente, essa pergunta motivou o trabalho de dois dos mais profundos e profícuos autores do século XIX, nomeadamente, o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, e o romancista russo Fiódor Dostoiévski. Pensadores que viveram em um século extremamente influenciado e regido pelos ditames científicos; pensadores que se posicionaram de modo contrário ao desejo de reduzir os percalços, paradoxos e absurdos da existência ao crivo da razão com sua ambiciosa promessa de harmonia e progresso. Kierkegaard e Dostoiévski apostaram na subjetividade, colocando a importância da singularidade e da interioridade para uma vida realmente plena e permeada de sentido. A razão e as leis científicas são de fato relevantes, mas a existência como um todo, com todos os seus aspectos, também é. Não somos apenas razão, somos atravessados de experiências conflituosas, dentre elas: a experiência da angústia- que nos revela a todo o momento, que somos seres com as mais variadas e distintas possibilidades. Levando em consideração o até aqui exposto, o presente texto tem como fito, realizar uma análise comparativa das obras O Conceito de Angústia (Soren Kierkegaard) e Memórias do Subsolo (Fiódor Dostoiévski), buscando compreender o papel da angústia no caminho do homem que está em seu processo de fazer-se, que está em devir; visando entender, como os pensadores articulam angústia com categorias como possibilidade e liberdade.
Resumo em outra língua: Can reason and logic provide us an explanation to everything? Certainly, this question motivated the work of two of the most profound and prolific authors of the nineteenth century, namely, the danish philosopher Soren Kierkegaard and the russian novelist Fyodor Dostoevsky. Thinkers who lived in a century that was extremely influenced, and governed by the dictates of science, thinkers who stood contrary to the desire of to reduce the mishaps, the paradoxes and absurdities of existence to the sieve of reason and its ambitious promise of harmony and progress. Kierkegaard and Dostoevsky invested in subjectivity, putting the importance of the singularity and the interiority to the search of a truly complete and meaningful life. Reason and scientific laws are indeed relevant, but existence, understood as whole, with everything that permeates it, also is. We are not just reason; we are subjected to conflicting experiences, among them: the experience of anxiety- experience that frequently exposes us the fact that we are human beings with the most varied and different possibilities. Taking into consideration what it has been presented up to this point, the present text has as its task, to do a comparative analysis of the books The Concept of Anxiety (Soren Kierkegaard) and Notes from underground (Fyodor Dostoevsky), seeking to understand the role of anxiety on the path of man in his process of making himself, that is, of man in his movement of becoming. This way, we aim to investigate, how the two authors combine anxiety with categories such as possibility and freedom.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7766
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 12/05/2017 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
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