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Título: Privação e padecimento : uma compreensão existencial do ser frente à hanseníase.
Autor(es): Martins, Alberto Mesaque
Savassi, Leonardo Cançado Monteiro
Almeida, Suellen Santos Lima de
Modena, Celina Maria
Palavras-chave: Hanseníase
Existencialismo
Pública
Data do documento: 2012
Referência: MARTINS, A. M. et al. Privação e padecimento: uma compreensão existencial do ser frente à hanseníase. Hansenologia Internationalis: Hanseníase e outras doenças infecciosas, v. 37, p. 59-67, 2012. Disponível em: <http://www.ilsl.br/revista/detalhe_artigo.php?id=11781>. Acesso em: 29 jan. 2017.
Resumo: Este estudo teve como objetivo compreender a experiência de privação e padecimento em pessoas que vivenciaram o processo de isolamento compulsório por hanseníase. Na perspectiva da Pesquisa Qualitativa e da Fenomenologia Existencial foram realizadas entrevistas narrativas com 06 pessoas, de ambos os sexos, que vivenciaram o processo de asilamento em um hospital colônia no estado de Minas Gerais. O discurso dos entrevistados revela que a hanseníase levou a uma ruptura no projeto existencial dos sujeitos, restringindo a liberdade do Dasein e substituindo o seu mundo próprio e familiar por outro marcado pela dor, privação e sofrimento. O estigma da doença dificultou a reinserção social, de modo que mesmo após a desinstitucionalização os entrevistados permaneceram na colônia. Apesar do sofrimento, os participantes construíram novas formas de enfrentamento e ainda novos significados à existência e ao padecimento.
Resumo em outra língua: This study aimed to understand the experience of deprivation and suffering of people who experienced the process of compulsory isolation of leprosy. In the view of the Qualitative Research and the Existential Phenomenology, narrative interviews were conducted with 06 people of both sexes who experienced the process of institutionalization in a colony hospital in the state of Minas Gerais. The speech of the respondents reveals that leprosy led to a rupture in the existential project of the subjects, restricting the freedom of Dasein and substituting their own world and family by other marked by pain, deprivation and suffering. The stigma of the disease prevented social reintegration, so that, even after deinstitutionalization, respondents remained in the colony. Despite the suffering, the participants constructed new ways of coping and even new meaning to the existence and suffering.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7667
Link para o artigo: http://www.ilsl.br/revista/detalhe_artigo.php?id=11781
ISSN: 1982-5161
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