A arte de Emicida e a reescritura da história brasileira : uma análise decolonial de AmarElo.

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Data
2022
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Resumo
Esta pesquisa busca investigar o projeto transmidiático “AmarElo”, do artista Emicida, a partir de uma perspectiva decolonial e afrodiaspórica. Ao considerarmos o rap como um ambiente propício para a racialização e a politização de um debate social, o objetivo desta pesquisa é compreender como o rapper Emicida tensiona a história brasileira e a memória oficial sobre a negritude no projeto transmidiático “AmarElo”. A construção conceitual parte dos sentidos mobilizados pelos estudos da decolonialidade, problematiza a noção de raça e como ela atua sobre a nossa história e discute como o rap proporciona reflexões de cunho sociopolítico e cultural relevantes para compreender o contexto social brasileiro. A partir deste horizonte articulamos três categorias para analisar o projeto, sendo elas: Retorno Memorialístico/Ferida Colonial, Desperta Decolonial e Ruptura Emocional. A partir dessa abordagem Emicida fala sobre violências e feridas, sem resumir a negritude a isso, utiliza emoções para tentar resgatar a humanidade roubada pela colonialidade na mesma medida em que desperta seus ouvintes para questionar a estrutura sistêmica e violenta que cerca a realidade brasileira.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Emicida, Rap - música, Movimentos sociais, Raças
Citação
OLIVEIRA, Yan Gabriel da Conceição. A arte de Emicida e a reescritura da história Brasileira: uma análise decolonial de AmarElo. 2022. 127 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.