De uma epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências.

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Data
2020
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Resumo
Com relação ao que alguns autores têm chamado de “modo 1 do conhecimento”, afirma-se uma concepção diferencialista da atividade de pesquisa, à qual nos encontramos ligados majoritariamente: as instituições de pesquisa dominantes são as universidades e as disciplinas se apresentam claramente separadas; aí predominam epistemologias de ruptura, que podem ser referidas ao modelo bachelardiano. Se não é questão de renunciar às contribuições essenciais dessas posições epistemológicas em nossas práticas de pesquisadores em Ciências Sociais, não podemos, contudo, ignorar o que estes mesmos autores designaram como “modo 2” do conhecimento e a sociedade característica do período contemporâneo. Isto se manifesta, entre outros, com o advento de várias formas de anti-diferencialismo concernentes à atividade de pesquisa (como atestam inúmeras obras dentro da Sociologia da Ciência). Os autores enfatizam ainda um lugar importante, a intervenção agora permanente de “agora” e dos cidadãos. Nossa contribuição examina a relação entre esses dois modos de conhecimento, e discute as questões colocadas pelo o que se desenha hoje em torno de expressões como “Ciências cidadãs”, “Ciências participativas”, “community based research”.
Descrição
Palavras-chave
Ruptura epistemológica, Diferencialismo e anti-diferencialismo epistemológico, Sociologia das ciências, Sociology of science, Participatory science
Citação
ROBERT, A. D.; GUIMARÃES, M. H. U. De uma epistemologia clássica à ideia de uma inteligência pública das Ciências. Revista Lusófona de Educação, v. 48, p. 27-41, 2020. Disponível em: <https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7314>. Acesso em: 25 ago. 2021.