Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13824
Título: American Way of Rails : tecnologia e a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II em perspectiva atlântica e no contexto da segunda escravidão (1835-1889).
Título(s) alternativo(s): American Way of Rails : technology and the building of the D. Pedro II Railroad in an Atlantic perspective and in the second slavery context (1835-1889).
Autor(es): Santos, Welber Luiz Dos
Orientador(es): Gonçalves, Andréa Lisly
Palavras-chave: Cultura material - séc. XIX
História universal
Ferrovias
Tecnologia
Brasil - história - império
Data do documento: 2021
Membros da banca: Gonçalves, Andréa Lisly
Chaves, Cláudia Maria das Graças
Graça Filho, Afonso de Alencastro
Guimarães, Carlos Gabriel
Marquese, Rafael de Bivar
Referência: SANTOS, Welber Luiz Dos. American Way of Rails: tecnologia e a construção da Estrada de Ferro D. Pedro II em perspectiva atlântica e no contexto da segunda escravidão (1835-1889). 2021. 447 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.
Resumo: Ao longo do século XIX, o mundo atlântico, especialmente sua porção oeste, passava por um momento de readaptação da instituição escravista em decorrência de um novo mundo industrial expansivo desde a centúria anterior. A economia de plantation, devido à demanda ampliada por bens de primeira necessidade no universo gerado pelo capitalismo internacional, revigorou-se para produzir algodão para o vestuário, açúcar para a alimentação e café para manter os trabalhadores acordados. Em meio a tal cenário, todas as economias, independentemente de seu fundamento, de subsistência a “industrial” agroexportador ou industrial fabril, adotaram, mais cedo ou mais tarde, o meio de transporte definido pela Grã-Bretanha como o modelo hegemônico a partir da década de 1820. As estradas de ferro se difundiram globalmente e, em cada economia, assumiram um papel que poderia ser de modernização de infraestrutura viária – sob múltiplas implicações internas e externas – ou, também, de modernização industrial ferroviária – sob múltiplas implicações internas e externas. A tese central deste trabalho reside nos fenômenos iniciados na década de 1830, em que o nordeste dos Estados Unidos da América desenvolveu uma cultura ferroviária particular, em contraposição à cultura europeia liderada pela Grã-Bretanha. Nesse contexto, o Império do Brasil, como uma economia de base agroexportadora e de subsistência do mercado interno e para o meio produtivo de plantation, assumiu o papel de importador de engenheiros e bens de capital, sobretudo norteamericanos, para construir sua malha ferroviária.
Resumo em outra língua: Throughout the 19th century, the Atlantic world, especially its western portion, was going through a period of readaptation of the slavery institution in view of a new expansive industrial world, since the previous century. The plantation economy, due to the increased demand for essential goods in the universe made by the international capitalism, has been reinvigorated to produce cotton for clothing, sugar for food and coffee to keep workers awake. In the midst of such a scenario, all economies, regardless of their background, from subsistence to “industrial” agro-exporters or industrial manufactories, sooner or later adopted the transport technology which Britain defined as the hegemonic model to be adopted from the 1820s onwards. Railways/railroads spread globally and, in each economy, assumed a role that could be the modernization of road infrastructure – with multiple internal and external implications – or, also, industrial rail modernization – with multiple implications, internal and external. The central thesis of this work lies in the phenomena that started in the 1830s, in which the northeastern United States of America developed a particular railroad culture, in contrast to European culture, led by Great Britain. In this context, the Empire of Brazil, as an agro-export economy and subsistence of the domestic market and for the productive plantation environment, assumed the role of importer of engineers and capital goods mainly from the United States to build its railroad network.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13824
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 22/09/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Aparece nas coleções:PPGHis - Doutorado (Teses)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_AmericanWayRails.pdf83,84 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons