Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/12755
Título: Passados privados, ou privados do passado? : nostalgia, in-diferença e as comemorações do Sete de Setembro brasileiro.
Título(s) alternativo(s): Private past, or deprived of the past? : nostalgy, in-difference and commemorations of the Brazilian September Seven.
Autor(es): Freixo, André de Lemos
Palavras-chave: História pública
Dia da Independência do Brasil
Ética
Data do documento: 2019
Referência: FREIXO, A. L. Passados privados, ou privados do passado?: nostalgia, in-diferença e as comemorações do sete de setembro brasileiro. Revista do NUPEM, Campo Mourão, v. 11, n. 23, p. 59-80, maio 2019. Disponível em: <http://revistanupem.unespar.edu.br/index.php/nupem/article/view/637>. Acesso em: 03 jul. 2020.
Resumo: Proponho pensar como funciona que tipos de elementos são deslocados, apagados ou focalizados e, acima de tudo, que tipos de figurações são apresentados nas celebrações oficiais (públicas) do passado brasileiro, em geral, e em particular, no discurso oficial das comemorações do Dia da Independência do Brasil (7 de setembro de 1822). Que estética é mobilizada quando o passado “brasileiro” aparece em público (oficialmente)? Argumento que esse conjunto de figurações permite identificar o que eu chamo de “estética do brasileiro”: promover uma consciência nacional (e histórica) in-diferente e etnocêntrica. A poderosa imaginação histórica mobilizada quando se trata de performances do passado brasileiro recicla anualmente os elementos estereotipados nessa estética, acionados por uma cultura histórica modernista que não lançam novos e promissores futuros, mas a celebração pública de um formato específico de nostalgia.
Resumo em outra língua: I propose to address how, what kind of elements are displaced, erased or focused, and above all what kind of figurations are presented in the official (public) celebrations of the Brazilian past, in general, and in particular, in the official commemorations of Brazilian’s Independence Day (September 7th, 1822). Which kind of aesthetic is mobilized when the Brazilian “past” shows up publicly (and officially)? I argue that this set of figurations allows us to identify what I call the “Brazilian's aesthetic”: to promote an in-different and ethnocentric national (and historical) consciousness. The powerful historical imagination mobilized in Brazilian past performances recycle annually the stereotyped elements of this aesthetics, triggered by a modernist historical culture that does not throw new and promising futures, but a public celebration of a specific format of nostalgy.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12755
DOI: https://doi.org/10.33871/nupem.v11i23.637
ISSN: 2176-7912
Licença: O periódico Revista NUPEM permite o depósito da versão pós-print de um artigo. Permite remixagem, adaptação e nova criação a partir da obra para fins não comerciais, desde que seja atribuído o crédito ao autor (CC BY-NC). Fonte: Diadorim <https://diadorim.ibict.br/handle/1/1950>. Acesso em: 24 set. 2020.
Aparece nas coleções:DEHIS - Artigos publicados em periódicos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_PassadosPrivadosPrivados.pdf432,67 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.