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Título: Evolução espacial e temporal da contaminação por nitrato no aquífero urbano de Urânia (SP).
Título(s) alternativo(s): Spatial and temporal evolution of nitrate contamination in the urban aquifer of Urânia (SP).
Autor(es): Marques, Carlos Henrique Gil
Terada, Rafael Kenji
Galvão, Paulo Henrique Ferreira
Ricardo, Hirata
Data do documento: 2019
Referência: MARQUES, C. H. G. et al. Evolução espacial e temporal da contaminação por nitrato no aquífero urbano de Urânia (SP). Águas Subterrâneas, v. 33, n. 3, p. 258-269, 2019. Disponível em: <https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29524>. Acesso em: 10 mar. 2020.
Resumo: Localizada sobre os domínios do Aquífero Adamantina (Sistema Aquífero Bauru), a cidade de Urânia/SP está significativamente contaminada por nitrato (NO3-) via processo de urbanização, inicialmente sem instalação da rede de esgoto ainda na década de 1960. Este estudo objetiva avaliar a evolução dessa contaminação no tempo e espaço, a partir de análises químicas de 13 campanhas de amostragem nos últimos 20 anos. Foi efetuada a compilação de dados químicos e seleção de grupos de poços, bem como novas amostragens de água, para buscar padrões de concentração de nitrato em regiões distintas da cidade. Concluiu-se que o maior grau de contaminação está historicamente na porção rasa do aquífero, nas proximidades do córrego Comprido e na região noroeste da cidade (>150 e 100 mg/L NO3-, respectivamente). Isso se deve à alta densidade de fossas negras previamente existentes (48 fossas/km² e 23 fossas/km², respectivamente) e, no caso da área noroeste, devido à ocupação urbana mais antiga e por vazamentos de uma rede de esgoto instalada ainda em 1977 e sem manutenção. Essas duas áreas também apresentaram elevadas concentrações (50 a 100 mg/L NO3-) na porção intermediária do aquífero, indicando que a contaminação atinge profundidades maiores. A porção sul da cidade é historicamente a de menor contaminação, devido a urbanização tardia, em parte concomitante com a chegada da rede de esgoto (em 1985), além da menor densidade de fossas negras (17 fossas/km²), apresentando, na maioria das análises, valores de até 50 mg/L NO3-.
Resumo em outra língua: Located over the Adamantina Aquifer domains (Bauru Aquifer System), the city of Urânia/SP is significantly contaminated with nitrate (NO3-) via urbanization process, initially without sewage system installation in the 1960s. This study aims to evaluate the evolution of this contamination in time and space, based on chemical analysis of 13 sampling campaigns in the last 20 years. Chemical data were compiled and well groups were selected, as well as new water samplings, to search for nitrate concentration patterns in distinct regions of the city. It was concluded that the highest degree of contamination is historically in the shallow portion of the aquifer, near the Comprido stream and in the northwest region of the city (>150 and 100 mg/L NO3-, respectively). This is due to the high density of previously existing cesspits (48 cesspit/km² and 23 cesspit/km², respectively) and, in the case of the northwest area, due to the older urban occupation and leaks of a sewage network installed in 1977 and without maintenance. These two areas also showed high concentrations of nitrate (50 to 100 mg/L NO3-) in the intermediate portion of the aquifer, indicating contamination reaching greater depths. The southern portion of the city is historically the least contaminated due to late urbanization, in part concomitant with the arrival of the sewage system (in 1985), as well as the lower density of cesspits (17 cesspit/km²), presenting in most analyzes values of nitrate up to 50 mg/L NO3-.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12151
DOI: https://doi.org/10.14295/ras.v33i3.29524
ISSN: 2179-9784
Licença: Os trabalhos publicados no periódico Revista Aguas Subterrâneas estão sob Licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e licenciante. Fonte: Revista Aguas Subterrâneas <http://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/about/submissions#copyrightNotice>. Acesso em: 27 set. 2019.
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