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dc.contributor.advisorFurtado, José Luizpt_BR
dc.contributor.authorSantos Júnior, Iracy Ferreira dos-
dc.date.accessioned2020-02-17T10:37:04Z-
dc.date.available2020-02-17T10:37:04Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSANTOS JÚNIOR, Iracy Ferreira dos. A literatura na filosofia de Merleau-Ponty: uma leitura do período intermediário de seu pensamento. 2020. 133 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11914-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho busca-se destacar o tema da literatura no período intermediário (1948-1955) do pensamento de Merleau-Ponty. Em primeiro lugar, apresenta uma visão panorâmica da noção de linguagem em Merleau-Ponty, para depois centrar-se especificamente no seu uso literário. Nesse período, Merleau-Ponty se debruça sobre os problemas da linguagem e da expressão interpelado pelas análises de Sartre sobre a linguagem literária em sua obra O que é a literatura? A noção de diacriticidade, inspirada na linguística de Saussure, permite a Merleau-Ponty uma reformulação e ampliação do escopo do papel da linguagem, atribuindo-lhe um relevo ontológico e um potencial criador e expressivo através da literatura. A segunda parte do trabalho explicita a literatura como criação expressiva que, através de uma linguagem falante e conquistadora, é capaz de instituir o sentido na história e na cultura, mantendo-se sempre como matriz de novas ideias. Por fim, evidencia-se que o contato de Merleau-Ponty com as obras de Valéry e de Stendhal o conduz a uma nova concepção de literatura que conserva os paradoxos e as contradições inerentes ao exercício de escrita e introduz uma outra noção de verdade, não como correspondência – prévia ao gesto de escrever –, mas como verdade histórica, como sedimentação do sentido através dos livros, como estilo do escritor em sua capacidade de improvisar.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectMerleau Pontypt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectLinguagempt_BR
dc.subjectExpressão - filosofiapt_BR
dc.titleA literatura na filosofia de Merleau-Ponty : uma leitura do período intermediário de seu pensamento.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 19/01/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeFurtado, José Luizpt_BR
dc.contributor.refereeSouza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújopt_BR
dc.contributor.refereeOliveira, Wanderley Cardosos dept_BR
dc.description.abstractenThis work seeks to highlight the theme of literature in the intermediate period of Merleau- Ponty's thought (1948-1955). First, it provides a panoramic view of the notion of language in Merleau-Ponty, and then focuses specifically on its literary use. During this period, Merleau- Ponty addresses the problems of language and expression challenged by Sartre's analyzis of literary language in his work What is Literature?. The notion of diacriticity, inspired by Saussure's linguistics, allows Merleau-Ponty to reformulate and expand the scope of the role of language, giving it an ontological relevance and a creative and expressive potentiality through literature. The second part of the work explains the literature as an expressive creation that, through a speaking and conquering language, is able to establish meaning in history and culture, always remaining as a matrix of new ideas. Finally, it aims to clarify that Merleau-Ponty's contact with the works of Valéry and Stendhal leads him to a new conception of literature that preserves the paradoxes and contradictions inherent to the exercise of writing and introduces another notion of truth, not as correspondence – prior to the gesture of writing –, but as historical truth, as sedimentation of meaning through books, as the writer's style in his ability to improvise.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGFIL - Mestrado (Dissertações)

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