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http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/11100
Título: | Hanseníase e a atenção primária : desafios educacionais e assistenciais na perspectiva de médicos residentes. |
Título(s) alternativo(s): | Leprosy and primary care : educational and healthcare challenges from the perspective of medical residents. |
Autor(es): | Savassi, Leonardo Cançado Monteiro Modena, Celina Maria |
Palavras-chave: | Educação em saúde Atenção primária à saúde |
Data do documento: | 2015 |
Referência: | SAVASSI, L. C. M.; MODENA, C. M. Hanseníase e a atenção primária : desafios educacionais e assistenciais na perspectiva de médicos residentes. Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, v. 40, n. 2, p. 2-16, 2015. Disponível em: <http://www.ilsl.br/revista/detalhe_artigo.php?id=12359>. Acesso em: 7 mar. 2019. |
Resumo: | A atenção primária é o nível de atenção privilegiado para ações de controle da hanseníase, doença infecciosa, negligenciada e estigmatizante, que ainda não foi controlada como problema de saúde pública no Brasil. Para descrever a percepção de médicos que atuam na atenção primária acerca da hanseníase, foi realizado um grupo focal com sete residentes de Medicina de Família e Comunidade do município de Betim, Minas Gerais. Resultados: A análise do conteúdo apontou para as subcategorias das “fontes de conhecimento”, da “assistência no nível primário” e da “educação em saúde”. Demonstrou-se uma formação para hanseníase na graduação médica foi predominantemente teórica, com poucos casos e no serviço a educação permanente foi insuficiente. Na categoria da assistência, apontou-se a exigência de um alto nível de suspeição para avaliação clínica da hanseníase, e reconheceu-se a Atenção Primária como âmbito adequado para os pacientes a despeito da demanda excessiva e estrutura física inadequada; a referência obrigatória para serviços especializados cria divisões, amplia o estigma e dificulta o acompanhamento horizontal dos pacientes com esta doença. Nas práticas educativas, percebe-se a dissociação entre a doença e sua real gravidade, fato atribuído à mudança da nomenclatura; quanto à comunicação, há necessidade de um linguajar popular, uso da mídia de massa. O estigma foi um tema transversal. Conclusão: as três categorias de análise, conhecimentos (ausentes) - assistência (insuficiente) - educação em saúde (para suspeição) se integram para explicar as dificuldades do cuidado; a graduação em medicina foi insuficiente, baseada em conteúdo teórico, poucos casos, e gera a percepção de uma doença rara, do campo de ação do subespecialista. As ações educativas devem associar o sintoma «mancha» à gravidade da doença, e demanda uma Atenção Primária efetiva para atender adequadamente a estas pessoas. |
URI: | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11100 |
Link para o artigo: | http://www.ilsl.br/revista/detalhe_artigo.php?id=12359 |
ISSN: | 1982-5161 |
Aparece nas coleções: | DEMSC - Artigos publicados em periódicos |
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