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http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/8
2024-03-28T15:57:24ZAnisotropia de suscetibilidade magnética de granitoides da suíte Alto Maranhão, Cinturão Mineiro, Cráton do São Francisco Meridional.
http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/18058
Título: Anisotropia de suscetibilidade magnética de granitoides da suíte Alto Maranhão, Cinturão Mineiro, Cráton do São Francisco Meridional.
Autor(es): Guedes, Isabela Nahas Ribeiro
Resumo: A Suíte Alto Maranhão (2130 Ma) compreende uma das associações de rochas graníticas juvenis
formadas em ambiente de arco vulcânico no contexto do Cinturão Mineiro (sudeste do Brasil). Este é
tido enquanto um dos segmentos acrescionários Paleoproterozoicos constituintes da orogênese Minas-
Bahia. O corpo principal da Suíte Alto Maranhão é balizado por duas grandes zonas de cisalhamento
regionais, sendo elas: a zona de cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso, de direção NE-SW e a zona de
cisalhamento Congonhas-Itaverava, de direção NW-SE. Com o intuito de elaborar um modelo de
alojamento para tal Suíte e investigar a relação entre zonas de cisalhamento e a migração, transporte e
alojamento de magmas na transição Arqueano-Paleoproterozoico, foi conduzida uma investigação
utilizando da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) e da análise estrutural e microestrutural.
Os dados de campo indicam a preservação de estruturas magmáticas como a presença de enclaves
alongados e internamente indeformados e acamamento ígneo. As microestruturas revelam que a trama
registrada é predominantemente de origem magmática a tardi-magmática, predominando feições como
cristais euédricos de plagioclásio sem deformação intracristalina com orientação preferencial e ligeira
extinção ondulante em quartzo. A trama magnética revelou heterogeneidades estruturais ao longo do
corpo, demostrando diferenças entre o lóbulo leste e oeste. O primeiro foi caracterizado enquanto uma
zona de alimentação de raiz profunda, onde predominam lineações e foliações magnéticas verticais
orientadas de acordo com a direção NW-SE, no qual a injeção do magma tonalítico e posterior
reabastecimento de magmas intermediários foi assistida pela zona de cisalhamento Congonhas-
Itaverava, bem como seu espalhamento sub-horizontal para oeste, evidenciado por lineações horizontais
associadas a foliações de mergulhos verticais a moderados também no trend NW-SE. A zona de
cisalhamento Jeceaba-Bom Sucesso e rochas encaixantes serviram como uma barreira reológica que
impediu o escoamento do magma mais adiante, dentre as evidencias que sugerem tal intepretação estão
a predominância de elipsoides magnéticos oblatos e desorganização da orientação da lineação
magnética. Nas proximidades da zona de cisalhamento Congonhas-Itaverava, deslocamentos horizontais
e microestruturas de caráter cisalhante relativas ao estado tardi-magmático indicam que a intrusão tenha
sido sin- a pós-cinemática em relação a tal estrutura. O modelo de alojamento proposto para a Suíte Alto
Maranhão sugere que a deformação transcorrente ocorreu concomitantemente ao crescimento crustal
registrado no paleocontinente São Francisco durante o Paleoproterozoico.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.2022-01-01T00:00:00ZAnatomia da saliência de Paracatu na província mineral de Vazante, Cinturão de Antepaís da Faixa Brasília, Brasil Central.
http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17959
Título: Anatomia da saliência de Paracatu na província mineral de Vazante, Cinturão de Antepaís da Faixa Brasília, Brasil Central.
Autor(es): Arruda, Jessica Alcântara Azevedo Cavalcanti de
Resumo: Os cinturões de dobras e falhas correspondem aos componentes tectônicos mais notáveis das
porções externas dos sistemas orogênicos. Ocupando o setor mais externo desses componentes, os
cinturões de antepaís comumente exibem sistemas de curvas orogênicas que evoluem sob a influência
de diferentes fatores geológicos e cuja origem tem sido intensamente debatida ao longo das últimas
décadas. No entanto, muitos aspectos de seus mecanismos de controle ainda não estão claros. Neste
estudo, investigamos a anatomia e a evolução tectônica da Saliência de Paracatu, hospedeira de Pb-Zn,
do cinturão de dobras e falhas de antepaís da Faixa Brasília, Brasil Central. A saliência (isto é, a curva
de visualização em mapa com formato côncavo para o antepaís) ocupa a porção externa do Cinturão
Brasília Brasiliano/Pan-Africano e evoluiu durante a montagem Ediacarana-Cambriana Gondwana
Ocidental. Suas estruturas afetam principalmente o Grupo Vazante composto por rochas siliciclásticas
e dolomitícas neoproterozóico e, localmente, os grupos Meso a Neoproterozóico Canastra e Paranoá e
o Grupo Ediacarano-Cambriano Bambuí. Visando entender sua arquitetura e contribuir com o estudo
das curvas orogênicas, realizamos uma análise estrutural detalhada com base em novas informações de
superfície/subsuperfície e revisão da literatura. A Saliência de Paracatu é uma curva antitaxial
assimétrica, com tendência NS, de 180 km de comprimento e 60 km de largura, com traços estruturais
fortemente convergindo para seus pontos finais. Três grandes conjuntos de estruturas foram
identificados na área saliente: i) pré-orogênica, ii) contracional progressiva e iii) extensional tardia. As
estruturas pré-orogênicas compreendem principalmente falhas normais de direção NW a ENE que
nuclearam durante a evolução Proterozóica do Pirapora Aulacogeno, limitado pelos altos do
embasamento de Januária e Sete Lagoas ao norte e ao sul, respectivamente. As estruturas contracionais,
principais estruturas da saliência, foram formadas sob um único transporte tectônico dirigido por ENE
e compõem um sistema de zonas de cisalhamento e dobras associadas a um descolamento basal
localizado no contato com o subjacente Grupo Paranoá dominado por arenitos e que atinge sua
profundidade máxima próximo à culminância saliente. Na visualização em mapa, essas estruturas
seguem a direção NS na Saliência de Paracatu, curvando-se progressivamente em direção NW e NE ao
norte e ao sul, respectivamente. Dobras de direção NW e WNW e outros elementos de contração frágil
a frágil-dúctil afetam estruturas de primeira ordem da saliência e foram formadas no episódio de
contração tardio. Nossa análise indica que a saliência foi formada como uma curva controlada pela bacia
devido a mudanças de espessura ao longo do curso nos estratos pré-deformacionais e contrastes
reológicos pré-existentes e provavelmente evoluiu para um arco progressivo controlado pela interação
com os altos do embasamento de Januária e Sete Lagoas a oeste durante sua propagação em direção ao
antepaís. Falhas normais e transcorrentes foram formadas em um episódio extensional tardio mostrando
um σ3 sub-horizontal com tendência NE e um σ1 vertical. Essas falhas deslocam corpos de minério de Zn-Pb por até dezenas de metros nas porções central e norte da saliência, no entanto, a etapa de
precipitação das mineralizações ainda é incerta, pela ausência de minerais datáveis.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.2023-01-01T00:00:00ZModelagem espacial dos locais de ocorrência de paleotocas nas Serras do Gandarela e do Curral, Quadrilátero Ferrífero - MG.
http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17496
Título: Modelagem espacial dos locais de ocorrência de paleotocas nas Serras do Gandarela e do Curral, Quadrilátero Ferrífero - MG.
Autor(es): Assis, Driele Antunes de; Castro, Paulo de Tarso Amorim
Resumo: O geossistema ferruginosos do Quadrilátero Ferrífero (QFe) constantemente envolve cenários de disputa entre exploração
mineral e conservação ambiental. Estudos recentes em cavernas da região, atestaram que duas delas tratam-se de paleotocas. Em
litologia ferruginosa, foram verificados inicialmente no Vale do Rio Peixe Bravo (VPB), norte de Minas Gerais. No QFe, os únicos
registros encontrados estão situados na Serra do Gandarela e na Serra do Curral, escavados no contato canga/saprolito. Especialmente
a paleotoca do Gandarela, está ameaçada pela mineração. O objetivo deste trabalho foi discriminar áreas-alvo potenciais de novas
ocorrências de paleotocas no QFe a partir da comparação das características geomorfológicas e geológicas das áreas de ocorrência
destes icnofósseis tanto no QFe, quanto em outros geossistemas ferruginosos. Os procedimentos metodológicos envolveram a técnica
Delphi e o uso de geoprocessamento na construção de mapas temáticos e elaboração de um mapa de potencialidade de ocorrências. A
análise permitiu identificar que as duas paleotocas e a maioria das cavidades naturais registradas em zonas de alto potencial, ocorrem
em rochas do Grupo Itabira (itabiritos). Por serem áreas de grande interesse da mineração, tornam-se prioritárias à investigação e
caracterização, de modo a garantir a integridade de possíveis registros paleontológicos.2022-01-01T00:00:00ZMetabarcoding of soil fungal communities in rupestrian grassland areas preserved and degraded by mining : implications for restoration.
http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17334
Título: Metabarcoding of soil fungal communities in rupestrian grassland areas preserved and degraded by mining : implications for restoration.
Autor(es): Figueiredo, Maurílio Assis; Silva, Thamar Holanda da; Pinto, Otavio Henrique Bezerra; Leite, Mariangela Garcia Praça; Oliveira, Fábio Soares de; Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Rosa, Luiz Henrique; Câmara, Eduardo Aguiar Saraiva; Lopes, Fabyano Alvares Cardoso; Kozovits, Alessandra Rodrigues
Resumo: Rupestrian grasslands are vegetation complexes of the Cerrado biome (Brazilian savanna), exhibiting simultaneously great biodiversity and important open-pit mining areas. There is a strong demand for the conservation of remaining areas and restoration of degraded. This study evaluated, using next-generation sequencing, the diversity and ecological aspects of soil fungal communities in ferruginous rupestrian grassland areas preserved and degraded by bauxite mining in Brazil. In the preserved and degraded area, respectively, 565 and 478 amplicon sequence variants (ASVs) were detected. Basidiomycota and Ascomycota comprised nearly 72% of the DNA, but Ascomycota showed greater abundance than Basidiomycota in the degraded area (64% and 10%, respectively). In the preserved area, taxa of different hierarchical levels (Agaromycetes, Agaricales, Mortierelaceae, and Mortierella) associated with symbiosis and decomposition were predominant. However, taxa that colonize environments under extreme conditions and pathogens (Dothideomycetes, Pleoporales, Pleosporaceae, and Curvularia) prevailed in the degraded area. The degradation reduced the diversity, and modified the composition of taxa and predominant ecological functions in the community. The lack of fungi that facilitate plant establishment and development in the degraded area suggests the importance of seeking the restoration of this community to ensure the success of the ecological restoration of the environment. The topsoil of preserved area can be a source of inocula of several groups of fungi important for the restoration process but which occur in low abundance or are absent in the degraded area.2023-01-01T00:00:00Z