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Título: As formações córrego da Bandeira e córrego Pereira (grupo Conselheiro Mata, supergrupo Espinhaço) na porção noroeste da Serra do Cabral (MG) : definição das seções-tipo e contribuição ao estudo de proveniência sedimentar.
Autor(es): Lopes, Tiago Carneiro
Martins, Maximiliano de Souza
Götze, Jens
Leite, Mariana Meireles
Palavras-chave: Serra do Cabral
Proveniência sedimentar
Supergrupo Espinhaço
Data do documento: 2013
Referência: LOPES, T. C. et al. As formações córrego da Bandeira e córrego Pereira (grupo Conselheiro Mata, supergrupo Espinhaço) na porção noroeste da Serra do Cabral (MG): definição das seções-tipo e contribuição ao estudo de proveniência sedimentar. Geonomos, v. 20, p. 44-57, 2013. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistageonomos/article/view/11718>. Acesso em: 20 de jun. 2017.
Resumo: As formações Córrego da Bandeira e Córrego Pereira (Grupo Conselheiro Mata, Supergrupo Espinhaço) possuem maior área de distribuição na terminação periclinal do anticlinal da Serra do Cabral, localizado na porção noroeste da mesma. O mapeamento geológico 1:20.000 desta região, aliado a levantamento de um perfil de detalhe, não só atende aos requisitos de classificação taxonômica de unidades estratigráficas segundo a área de ocorrência, como também coloca em evidência dados importantes para a reconstrução paleotectônica da Bacia Espinhaço e composição das áreas-fonte. A Formação Córrego da Bandeira teria sido depositada em um ambiente marinho plataformal de baixa energia, principalmente na porção SW, localmente com porções mais rasas (sujeitas à ação de ondas de tempestades), com pulsos de sedimentos mais grossos na região N. Esta porção estaria sujeita a climas áridos e contaria com a exposição, intemperismo e transporte de uma porção aflorante do embasamento cristalino, fornecendo feldspato e monazita como material detrítico. Uma plataforma carbonática proximal também seria criada e retrabalhada, fornecendo sedimentos de mesma natureza.Um ciclo regressivo tornaria a bacia mais rasa, iniciando a deposição dos arenitos da Formação Córrego Pereira. A deposição teria ocorrido num ambiente marinho raso a litorâneo, de energia mais alta, com fluxo de sedimentos para NE e N, a partir de um alto local a N. Uma fonte reciclada, ou várias fontes atuando em conjunto são reconhecidas durante os processos de sedimentação da Formação Córrego Pereira.
Resumo em outra língua: The Córrego da Bandeira and Córrego Pereira formations (Conselheiro Mata Group, Espinhaço Supergroup) have their widest range area in the Cabrals Hill periclinal end, located in the same area northwest portion. The geological mapping 1:20.000 of this region, combined to detailed section survey of these formations, not just fills the taxonomic stratigraphic unit classification requirements according to the occurrence area, as also put in evidence important data to the Espinhaço Basin paleotectonic reconstruction and the sediments area provenance. The Córrego da Bandeira Formation would have been deposited in a low energy shelf marine environment, mostly in SW portion, locally with shallower regions (subject to wave and storm actions) with coarser sediment pulses in the north region. This portion would be subjected to arid climate having exposition, weathering and transport of the crystalline basement, providing feldspar and monazite as detrital material. A proximal carbonatic shelf would also be created and reworked, providing sediments of the same nature. A regressive cicle makes the basin shallower, starting the Córrego Pereira sandstone deposition. This deposition would take place in a coastal to shallow marine environment, with lower energy and sediment flow to NE and N, having a local high to the N. Onerecycled source or many sources acting together are recognized during the Córrego Pereira sedimentary processes.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8284
DOI: https://doi.org/10.18285/geonomos.v2i20.247
ISSN: 0104-4486
Licença: Os direitos autorais dos trabalhos publicados na Geonomos são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Fonte: Revista Geonomos <http://www.igc.ufmg.br/portaldeperiodicos/index.php/geonomos/about/submissions#copyrightNotice>. Acesso em: 10 jun. 2017.
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