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Título: Aumento da resistência ao estresse oxidativo induzido pelo extrato hidroalcoólico de carqueja (Baccharis trimera) no Caenorhabditis elegans : seria através de um mecanismo SKN-1/p38 MAPK e DAF-16 dependente?
Autor(es): Paiva, Franciny Aparecida
Orientador(es): Oliveira, Riva de Paula
Palavras-chave: Antioxidante
Baccharis trimera
Caenorhabditis elegans
Estresse oxidativo
Data do documento: 2011
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: PAIVA, F. A. Aumento da resistência ao estresse oxidativo induzido pelo extrato hidroalcoólico de carqueja (Baccharis trimera) no Caenorhabditis elegans : seria através de um mecanismo SKN-1/p38 MAPK e DAF-16 dependente? 2011. 70 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2011.
Resumo: O alto consumo de comidas e bebidas ricas em flavonóides tem sido associado a um menor risco de doenças degenerativas crônicas como aterosclerose e câncer, devido tanto às suas atividades antioxidantes diretas de remoção de radicais livres, quanto à sua capacidade de atuar como antioxidante indireto ativando diferentes vias de sinalização em resposta ao estresse oxidativo. Baccharis trimera, conhecida como carqueja, é uma planta subarbustiva cujos extratos aquoso e hidroalcóolico são ricos em compostos antioxidantes tais como os ésteres do ácido quínico e os flavonóides nepetina, isoquercetina e quercetina. Recentemente, diversos estudos tem destacado as propriedades antioxidantes, anti-inflamatória, anti-proteolítica e anti-hemorrágica tanto em ensaios in vitro quanto in vivo. Neste projeto, nós investigamos o potencial antioxidante e pró-longevidade do extrato hidroalcóolico de carqueja (EHC) no organismo modelo Caenorhabiditis elegans. Para testar se o tratamento com o extrato hidroalcóolico de carqueja (EHC) aumenta a resistência ao estresse oxidativo, animais tipo selvagem foram tratados por 48 horas com 0,5, 5 e 50 mg/mL de EHC por 48 horas e depois submetidos ao estresse provocado por hidroperóxido de terc-butila (t-BOOH). O tratamento com 5 mg/ml aumentou significativamente a sobrevivência dos animais submetidos a 5 mM de t-BOOH. Embora o tratamento com 5 mg/ml por 48 horas ter aumentado a resistência ao estresse oxidativo, este mesmo tratamento não aumentou a resistência ao estresse térmico a 35 o C. O tratamento contínuo com 5 mg/ml de extrato de carqueja também não aumentou a longevidade dos animais tipo selvagem em condições normais. Apesar de apresentarem uma maior resistência ao estresse, os animais tratados com 5mg/ml do extrato de carqueja por 48 horas não apresentaram uma diferença significativa quanto aos marcadores bioquímicos (atividade da catalase) e indicadores de resistência (níveis de proteína carbonilada e sulfidrila totais) analisados em relação aos animais do grupo controle. Para averiguar se o aumento da resistência ao estresse oxidativo promovido pelo tratamento com extrato de carqueja depende da ativação dos fatores de transcrição SKN-1 e DAF-16, os ensaios de resistência ao estresse oxidativo foram repetidos usando mutantes de deleção ou “knockdown” para estes dois fatores. O tratamento com carqueja não aumentou a resistência ao estresse oxidativo dos mutantes skn-1(RNAi), sek-1 e daf-16. Por outro lado, também não foi observada a indução da localização nuclear nos animais tratados contendo gene repórter SKN-1::GFP e DAF-16::GFP. O presente trabalho sugere que EHC aumenta a resistência ao estresse oxidativo de uma maneira SKN/p38 MAPK e DAF-16 dependente. Porém, as análises de genes repórteres realizadas até o momento não corroboraram com estas observações.
Resumo em outra língua: High consumption of foods and beverages rich in flavonoids have been associated with reduced risk of chronic degenerative diseases such as atherosclerosis and cancer due to both their direct antioxidant activities by neutralizing free radicals, and indirect antioxidant activity by activating different pathways signaling against oxidative stress. Baccharis trimera, known as carqueja, undergrowth is a plant whose aqueous and hydroalcoholic are rich in antioxidant compounds such as esters of quinic acid and flavonoids nepetin, isoquercetina and quercetin. Recently, several studies have highlighted the carqueja antioxidant, anti-inflammatory, anti-proteolytic and antihemorrhagic properties both in vitro and in vivo. In this project, we investigated the antioxidant potential and pro-longevity of the hydroalcoholic extract of carqueja in the model organism Caenorhabditis elegans. To test whether treatment EHC increases resistance to oxidative stress, wild-type animals were treated for 48 hours with 0.5, 5 and 50 mg / mL of EHC for 48 hours and then subjected the stress caused by tert-butyl hydroperoxide (t-BOOH). Treatment with 5 mg / ml significantly increased the survival of animals submitted to 5 mM t-BOOH. Despite the 5 mg/mL of EHC treatment for 48 hours have increased resistance to oxidative stress, this same treatment did not increase the resistance to heat stress at 35 o C. Continuous treatment with 5 mg/mL of EHC did not increase the longevity of wild-type animals under normal conditions. Although providing a higher resistance to stress, the animals treated with 5 mg/mL of EHC for 48 hours did not show a significant difference regarding biochemical markers (catalase activity) and indicators of resistance (total sulfhydryl and protein carbonyl levels) analyzed compared to control animals. In order to investigate whether the increased oxidative stress resistance induced by EHC treatment depends on the activation of transcription factors SKN-1 and DAF-16, the oxidative stress resistance assays were repeated using mutants or "knockdown" for these two factors. Treatment with EHC did not increase oxidative stress resistance in the mutants skn-1(RNAi), sek-1 and daf-16. However, treatment with EHC did not SKN-1:: GFP and DAF-16:: GFP nuclear localization. In conclusion, EHC treatment increases oxidative stress resistance in a way SKN-1/p38 MAPK and DAF-16 dependent. But the analysis of reporters genes performed to date does not corroborate these observations
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3300
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