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Título: Caracterização microestrutural e textural de agregados de magnetita do Quadrilátero Ferrífero.
Autor(es): Barbosa, Paola Ferreira
Orientador(es): Lagoeiro, Leonardo Evangelista
Palavras-chave: Quadrilátero Ferrífero - Minas Gerais
Magnetita
Minérios de ferro
Data do documento: 2009
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: BARBOSA, P. F. Caracterização microestrutural e textural de agregados de magnetita do Quadrilátero Ferrífero. 2009. 81 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.
Resumo: As amostras estudadas contêm magnetita. Elas provêm do rochas de formações ferríferas da região Quadrilátero Ferrífero, sudeste do Brazil. A transformação da magnetita e da hematita das formações ferríferas pode ser considerada como um sistema Fe-O. As amostras dessas rochas foram cuidadosamente selecionadas onde cristais de magnetita ocorrem como grandes cristais isolados imersos numa matriz de grãos de hematita. Um microscópio ótico e um microscópio eletrônico equipado com um sistema de EBSD (Electron Backscattering Diffractometer) foram usados para investigar a relação microestrutural e cristalográfica envolvida na transformação de fase magnetita-hematita. A transformação ocorre ao longo dos planos cristalográficos {111} produzindo um padrão triangular de faixas cruzadas de cristais de hematita transformada orientadas segundo {111}. Análises de EBSD dos cristais de magnetita e da hematita transformada mostram que a magnetita e os novos cristais de hematita compartilham planos cristalográficos de maior densidade, por exemplo {111} e (0001), respectivamente, possivelmente devido ao arranjo atômico CCP e HCP dos dois cristais. Dessa forma, quando polos desses dois planos são plotados no estereograma,seus máximos coincidem. Embora a orientação cristalográfica dos cristais de hematita da matriz mostrem máximos de (0001) que não coincidem com aqueles dos planos {111} da magnetita. Consequentemente, conclui-se que a transformação direta de cristais de hematita carregam a memória da orientação cristalográfica dos cristais antigos de magnetita, possivelmente devido à maneira similar com a qual os átomos estão empacotados na estrutura do cristal. Por outro lado, nenhuma relação é observada entre os cristais de magnetita e de hematita que se encontram na matriz. Isso sugere que os grãos de hematita na matriz podem ter sido formados por outros processos além daqueles envolvidos na transformação dos óxidos de ferro observados dentro dos grãos de magnetita.
Resumo em outra língua: The studied samples contain magnetite transformed to haematite. They are from iron formation (IF) rocks of the Quadrilátero Ferrífero region, southeastern Brazil. The magnetite and haematite transformation of the IFs can be considered as a Fe-O system. Samples were carefully selected of these rocks where magnetite crystals occur as isolated large crystals immersed in a matrix of haematite grains. An optical microsocope and an electron microscope equipped with an EBSD system were used to investigate the microstructural and crystallographic relationship involved in the phase transformation magnetitehaematite. Magnetite crystals analyzed in IF samples are partially transformed to haematite. The transformation occurs along the crystallographic planes {111} producing a characteristic triangular pattern of interlocking stripes of transformed haematite crystals oriented along {111}. EBSD analyses of the magnetite host and the transformed haematite show that the magnetite and the new haematite crystals share crystallographic planes of highest atomic density, e.g. {111} and (0001), respectively, possibly due to the CCP and HCP atomic arrangement of the two crystals. Therefore when the poles of these two planes are plotted in the stereogram their maxima coincide. However crystallographic orientation of haematite crystals in the matrix shows maxima of (0001) poles not coincident with those of {111} planes of magnetite. Consequently, it is concluded that the direct transformation to haematite crystals carry the crystallographic orientation memory of the old magnetite crystals, possibly due to the similar manner whereby atoms are packed together in the crystal structures. On the other hand no such relationships are observed between magnetite and haematite crystal in matrix. This suggests that haematite grains in the matrix may have been formed by other processes rather than those involved in the iron oxide transformation observed within the magnetite grains.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3128
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