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Título: Atrito interno em aços inoxidáveis austeníticos contendo martensita induzida por deformação.
Autor(es): Santos, Tiago Felipe de Abreu
Orientador(es): Andrade, Margareth Spangler
Palavras-chave: Aço inoxidável
Aço austenítícos
Austenita
Martensita
Metalografia
Data do documento: 2007
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: SANTOS, T. F. de A. Atrito interno em aços inoxidáveis austeníticos contendo martensita induzida por deformação. 2007. 96 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2007.
Resumo: Foi objetivo deste trabalho estudar o comportamento do amortecimento de vibrações mecânicas de aço inoxidável austenítico tipo ABNT 304 contendo diferentes tipos e quantidades de martensitas induzidas por deform ação. Ensaios de tração foram realizados em corpos de prova do aço inoxidável austenítico, em temperaturas no intervalo de –50 a 20ºC e quantidades de deformação verdadeira de 3 a 12 %, com a finalidade de se obterem diferentes quantidades de fases martensíticas dos tipos ε (hexagonal compacta) e α’ (cúbica de corpo centrada). As martensitas induzidas por de formação foram caracterizadas quanto a sua morfologia, distribuição e quantidade por meio de análises metalográficas, dilatometria, e foram medidas com um ferritoscópio. As temperaturas de transformações reversas, ε→γ e α’ →γ, foram determinadas por ensaios dilatométricos. O comportamento de amortecimento de vibrações mecânicas em função da temperatura, para diferentes quantidades de martensitas presentes no aço inoxidável austenítico, foi avaliado por meio de medidas realizadas em um pêndulo de torção invertido, na faixa de temperaturas de 40 a 400ºC. Foi determinado que a quantidade de martensita α’ aumenta continuamente com a deformação para uma mesma temperatura e diminui com a elevação de temperatura para uma deformação constante. Por outro lado, a quantidade de ε aumenta inicialmente com a deformação e, posteriormente, para deformações mais elevadas, diminui, passando por um máximo que depende da temperatura de ensaio de tração. A reversão das martensitas ε e α’ foi observada nas faixas de temperaturas de 50-200ºC e 500-800ºC, respectivamente. A taxa de aquecimento praticamente não influencia as temperaturas de reversão de ε→γ . A reversão da martensita α’, ao contrário, mostrou-se dependente da taxa de aquecimento. Curvas de at rito interno em função da temperatura de ensaio indicaram a presença de picos nas amostras deformadas. Os espectros de atrito interno foram decompostos e três picos foram identificados. O primeiro pico, observado em torno de 100ºC, foi relacionado à reversão da fase ε . O segundo, aproximadamente em 170ºC, está relacionado com a presença e quantidade de α’ presente no material. O terceiro pico ocorre em torno de 330ºC e aumenta com a quantidade de deformação na amostra.
Resumo em outra língua: The aim of this work was to investigate the mechanical vibration damping behavior in an AISI 304 austenitic stainless steel with different volumetric fractions of strain induced martensites. Austenitic stainless steels specimens were deformed by tension in temperatures in the range of –50 to 20ºC and 0.03 to 0.12 true stra in, in order to obtain different volumetric fractions of ε (hexagonal close packed) and α’ (body centered cubic) strain induced martensites. The morphology, distribution and volumetric fractions of the strain induced martensites were characterized by metallography and dilatometry analysis and quantified by ferrite detector measurements. The re verse transformation temperatures of ε→γ and α’ →γ were detected by dilatometry tests. The damping behavior in functio n the temperature of specimens with different volumetric fractions of martensites was studied in an inverted torsion pendulum in the 40 to 400ºC range. It was determined that the α’ martensite fraction increases with strain for a constant temperature and decreases with the temperature for a constant strain. On the other hand, the ε martensite volumetric fraction first rises with the strain and, at higher deformations, drops from a maximum value, wh ich depends of the deformation temperature. The ε and α’ martensites reversion was observed in the temperature range of 50-200ºC and 500-800ºC, respectively. The heating rate did not influence the reversing ε→γ temperatures while the α’ →γ transformation temperatures were affected by the heating rate. Internal friction curves in function of temperature of the deformed samples presented internal friction peaks. After curve deconvolution three internal friction peaks we re found. The first, situated around 100ºC was related to the ε phase reversion, the second peak, situated around 170ºC, was linked to the presence of α’ martensite. At last, the peak around 330ºC was found to increase with the specimen degree of deformation.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3075
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