Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13011
Registro completo de metadados
Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorGraça, Leonardo Martinspt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Flavia Braga de-
dc.date.accessioned2020-12-05T14:52:54Z-
dc.date.available2020-12-05T14:52:54Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Flavia Braga de. Investigação do crescimento topotaxial de hematita em magnetita. 53 f. 2020. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13011-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO crescimento topotaxial é caracterizado quando os cristais de uma nova fase, produto de reações químicas no estado sólido, como a oxidação, se desenvolvem de forma orientada, influenciados pelas orientações cristalográficas da fase reagente. Na oxidação de magnetita para hematita, os cristais de hematita tendem a se desenvolver segundo algumas relações topotaxiais, que são descritas por relações de paralelismo entre planos cristalinos das duas fases. Para esses minerais, o paralelismo entre os planos octaédricos {111} da magnetita e o plano basal {0001} da hematita é a condição de orientação mais comum. A fim de se melhorar o entendimento sobre a transformação de fase magnetita-hematita e as relações topotaxiais envolvidas neste processo, foram estudados aqui cristais octaédricos de magnetita parcialmente transformados em hematita. Eles foram retirados de um agregado drúsico de cristais de magnetita intercrescidos proveniente do distrito de Rodrigo Silva, na cidade de Ouro Preto, porção sudeste do Quadrilátero Ferrífero. Os cristais de magnetita foram seccionados paralelamente a um de seus planos octaédricos {111} e a superfície interna foi preparada para análises de difração de elétrons retroespalhados (EBSD), o que inclui polimento mecânico e polimento químico-mecânico com sílica coloidal. As áreas com evidências de transformação de fase foram selecionadas em microscópio óptico e posteriormente analisadas por EBSD. As figuras de polo, figuras de polo inversa e mapas de orientação evidenciaram uma nova condição de orientação entre os cristais de magnetita e hematita, em que planos octaédricos {111} da magnetita estão paralelos aos planos romboédricos {101̅1} da hematita, o que nunca foi descrito. Além disso, foi identificado o paralelismo entre planos octaédricos {111} da magnetita e basais {0001} da hematita, e entre planos dodecaédricos {110} da magnetita e prismáticos {112̅0} da hematita. Nesse contexto, é possível concluir que a transformação de fase ocorre nos planos octaédricos {111} da magnetita e que existem duas posições de crescimento possíveis para os cristais de hematita em relação a um plano {111}. O cristal de hematita pode se desenvolver com o seu plano basal (0001) paralelo ao plano (111) ou então, com o seu plano romboédrico (101̅1) paralelo ao plano (111).pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectMagnetitapt_BR
dc.subjectHematitapt_BR
dc.subjectDifração de elétrons retroespalhados - EBSDpt_BR
dc.titleInvestigação do crescimento topotaxial de hematita em magnetita.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 11/11/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeGraça, Leonardo Martinspt_BR
dc.contributor.refereeBalzuweit, Karlapt_BR
dc.contributor.refereeSilva, Gilberto Henrique Tavares Álvares dapt_BR
dc.description.abstractenTopotaxial growth is typified when the crystals of a new phase, the product of chemical reactions in the solid state, such as oxidation, develop in an oriented way, influenced by the crystallographic orientations of the reactive phase. In the oxidation from magnetite to hematite, hematite crystals tend to develop according to some topotaxial relationships, which are described by parallel relationships between crystalline planes of the two phases. For these minerals, the parallelism between the octahedral planes {111} of magnetite and the basal plane {0001} of hematite is the most common orientation condition. In order to improve the understanding of magnetite-hematite phase transformation and the topotaxial relationships involved in this process, octahedral crystals of magnetite partially transformed into hematite were studied. They were taken from a drusic aggregate of intergrown magnetite crystals that come from the district of Rodrigo Silva, in the city of Ouro Preto, southeastern portion of the Quadrilátero Ferrífero. The magnetite crystals were sectioned parallel to one of their octahedral planes {111} and the internal surface was prepared for backscattered electron diffraction (EBSD) analyses, which includes mechanical polishing and chemical-mechanical polishing with colloidal silica. The areas with evidence of phase transformation were selected under an optical microscope and subsequently analyzed by EBSD. The pole figures, inverse pole figures and orientation maps showed a new orientation condition between the crystals of magnetite and hematite, in which octahedral planes {111} of magnetite are parallel to the rhombohedral planes {101̅1} of hematite, which has never been described. In addition, a parallelism was identified between octahedral planes {111} of magnetite and basal planes {0001} of hematite, and between dodecahedral planes {110} of magnetite and prismatic {112̅ 0} of hematite. Under these conditions, it is possible to conclude that magnetite-hematite phase transformation occurs in the octahedral planes {111} of the magnetite and that there are two possible growth positions for the hematite crystals in relation to one plane {111}. The hematite crystal can develop with its basal plane (0001) parallel to the plane (111) or else, with its rhombohedral plane (101̅1) parallel to the plane (111).pt_BR
Aparece nas coleções:PPGECRN - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_InvestigaçãoCrescimentoTopotaxial.pdf5,12 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons