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dc.contributor.advisorGomes, Caroline Janette Souzapt_BR
dc.contributor.advisorAraújo, Mário Neto Cavalcanti dept_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Thiago Silva de-
dc.date.accessioned2018-01-25T15:12:53Z-
dc.date.available2018-01-25T15:12:53Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationCARVALHO, Thiago Silva de. Cinemática e geometria de camadas rúpteis e dúcteis sobre um sistema de falhas normais reativado: observações a partir de modelos físicos de caixa de areia. 2017. 118 f. Dissertação (Mestrado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9354-
dc.description.abstractEste trabalho apresenta modelos analógicos de uma bacia gerada em duas fases de deformação, sendo a primeira, distensiva, e, a segunda, compressional ou extensional, sendo as duas fases separadas por uma seqüência pós-rifte intercalada por uma camada de silicone (análogo do sal). O principal objetivo do presente estudo era analisar por meio de simulações físicas, em caixa de areia, a relação entre a deformação de sequências pós-sal e reativações de estruturas do embasamento (relativas à formação da bacia). De maneira geral, os trabalhos experimentais existentes na literatura analisam as deformações acima de camadas dúcteis (sal) posicionadas diretamente sobre o embasamento, resultantes de uma única fase de extensão. Aqui, em contraste com várias experiências físicas anteriores, a camada de silicone foi intercalada na sequência pós-rifte. Além disto, o intuito do presente estudo era contribuir ao entendimento do papel de uma camada de evaporitos na deformação, uma vez que esta pode mascarar a relação de causa e efeito entre as diferentes fases de deformação. Os modelos físicos foram desenvolvidos com areia seca, colorida artificialmente, e silicone (polydimethylsiloxane), em um aparato experimental consistindo de uma caixa retangular de 40 cm x 35 cm x 20 cm (comprimento x largura x altura), acoplado a um motor elétrico. A primeira fase de deformação (extensional, de 6 cm) era igual para todos os modelos, enquanto, na segunda, variaram-se o regime de deformação e as magnitudes de reativação. Os experimentos análogos revelaram que a reativação por encurtamento, de baixa magnitude, 0,75 cm (12,5 % em relação à primeira fase extensional), não produziu estruturas nas camadas acima do silicone. Somente as reativações positivas iguais ou superiores a 1,5 cm (25 % em relação à primeira fase extensional), revelaram um arqueamento de caráter regional em toda a seção pós-sal além da formação de estruturas de empurrão, retroempurrão e falhas reversas. Os modelos levam a constatação que a princípio, em processos de reativação por encurtamento, só se formam estruturas acima do pacote evaporítico quando a magnitude de deformação é relativamente alta, após 50 % de reativação positiva, sendo essa desacoplada da sequência pré-silicone. Nos modelos de reativação extensional, as pequenas quantidades de reativação (0,5 cm; 8,3% em relação à primeira fase extensional) apenas uma deformação sutil foi detectada. O movimento ocorreu predominante ao longo das falhas da borda do rifte, com reativação intra-rift menor marcada por falhas que se estendem através das camadas de pré-silicone. Nenhuma deformação foi observada nas camadas pós-silicone. O aumento da magnitude de extensão na fase de reativação produziu uma série de falhamentos e dobramentos na seção pós-silicone. Reativações maiores que 1,0 cm (16,6% em relação à primeira fase extensional) produziram uma deformação rúptil fortemente distribuída, com a formação de uma série de grábens e de uma grande monoclinal no centro da bacia. Acima das falhas da borda do rifte, a magnitude da reativação crescente produziu deformação rúptil focalizada associada à formação de dobras forçadas estreitas. Assim, os modelos mostraram que a maior magnitude de reativação extensional produziu o maior acoplamento entre as camadas pré e pós-silicone, confirmando experiências físicas anteriores simulando apenas uma fase extensional.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectModelagem físicapt_BR
dc.subjectFalhas - geologiapt_BR
dc.subjectGeologia estruturalpt_BR
dc.titleCinemática e geometria de camadas rúpteis e dúcteis sobre um sistema de falhas normais reativado : observações a partir de modelos físicos de caixa de areia.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 04/01/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante.pt_BR
dc.contributor.refereeGomes, Caroline Janette Souzapt_BR
dc.contributor.refereeReis, Humberto Luis Siqueirapt_BR
dc.contributor.refereeDanderfer Filho, Andrépt_BR
dc.description.abstractenBy advancing toward deep and ultra-deep waters at passive margins worldwide, oil companies were moved into regions where the well-known models of petroleum systems had to be reevaluated. New plays with complex stratigraphic and structural components and, in many ways, strongly influenced by salt movements are the daily routine of companies that ten years ago were basically concerned with suprasalt plays. In both situations, how does salt move in response to basement involved fault reactivation is still a relevant question. In spite of the number of contributions that addressed this question, basin scale studies are uncommon and, when they are available, few focused on the record of successive basement involved tectonic events on the modification of the salt basins. Motivated by this specific point, the present study aimed through basin scale sandbox experiments to investigate the relationships between the amounts of displacement accumulated during reactivation events necessary to promote structural changes above a post-rift sedimentary cover separated by ductile detachments of the rift-related basin. Six different experimental configurations, all of them initiated by orthogonal extension were used in simulations of extensional and compressional basement involved reactivation. The basin forming tectonics was performed with equal amounts of extension at all experiments (6,0 centimeters). However, different amounts of extensional and compressional reactivations were applied to test the sensibility of the post-rift sedimentary cover to record the second deformation phase. The compressive experiments revealed that mild basin inversion, equal or less than 0,75 cm (12.5% of the initial length of the first extensional phase), were not capable to produce geometrical modifications in superior package of post-rift sands detached from the rift-related by a ductile layer thick silicone initially with constant thickness of 0.5 cm. When shortening exceeded 1.5 cm (25% of the initial length of the first extensional phase), basin scale arching, thrust faults, backthrusts and blind inverse faults were formed in the post-rift layer. In the polyphase extensional experiments, the effects of the reactivation were progressively amplified after 1,0 centimenters. The increase of extensional displacement produced the gradual attenuation of the ductile layer, inducing the coupling between rift-related and post-rift sedimentary packages. This process enabled the localization of deformation with nucleation of normal faults, rotated blocks, fault-propagation folds and monoclines in the post-rift sedimentary cover. Therefore, the results demonstrate that, in general, in a sandbox experiments, a ductile layer acts as a detachment surface, decoupling as deformations between pre- and post-silicone sections. The structures above the ductile layer are well pronounced when the magnitude deformation is relatively high.pt_BR
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