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Título: Sobre a (in)capacidade do direito de lidar com a gramática da diversidade de gênero.
Autor(es): Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes
Palavras-chave: Diversidade
Direito ocidental
Orientação sexual e identidade de gênero
Liberdade de expressão
Data do documento: 2017
Referência: BAHIA, A. M. F. de M. Sobre a (in)capacidade do direito de lidar com a gramática da diversidade de gênero. Revista Jurídica da Presidência, v. 18, p. 481-506, 2017. Disponível em: <https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/1465>. Acesso em: 16 nov. 2017.
Resumo: Este artigo discorre sobre um dos maiores desafios para o Direito ocidental no século XXI, que está em transformar os discursos da diversidade e do reconhecimento em ferramentas capazes de alterar a estrutura básica sobre a qual ele foi construído. Para isso é necessário reconhecer os limites do discurso universalista. No texto busca-se mostrar o problema a partir da (in)capacidade do Direito em expressar a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero: há grande dificuldade em se separar, por exemplo, discursos de ódio de livre expressão, e toda a mecânica de funcionamento do Direito que se dá a partir de esquemas binários. Criar novas diferenças também não resolve o problema porque sempre se é excludente de outras formas, sendo necessário, pois, uma reconstrução do sistema desde os fundamentos.
Resumo em outra língua: This article talks about one of the biggest challenges for Western Law in the twenty-first century, which is to transform the discourse of diversity and recognition into tools able to change the basic structure on which it was built. To do it, it’s necessary to recognize the limits of the universalist discourse. The text aims to show the problem based on the (in)ability of the Law to express the diversity of sexual orientations and gender identities: there is great difficulty in separating, for example, freedom of expression and hate speech; besides that, all the mechanics of operation of the Law takes place from binary schemes. Creating new differences also does not solve the problem because it is always excluding other differences; it is necessary, therefore, to reconstruct the system from the fundamentals.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/9307
Link para o artigo: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/1465
DOI: http://dx.doi.org/10.20499/2236-3645.RJP2017v18e116-1465
ISSN: 2236-3645
Licença: A Revista Jurídica da Presidência permite a disponibilização deste artigo no Repositório Institucional da UFOP desde que a Revista Jurídica da Presidência seja devidamente citada como a fonte de publicação original do artigo. Fonte: Autorização concedida em 17 jan. 2018.
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