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Título: O embasamento arqueano e paleoproterozóico do orógeno Araçuaí.
Autor(es): Noce, Carlos Maurício
Soares, Antônio Carlos Pedrosa
Silva, Luiz Carlos da
Alkmim, Fernando Flecha de
Data do documento: 2007
Referência: NOCE, C. M. et al. O embasamento arqueano e paleoproterozóico do orógeno Araçuaí. Geonomos, v. 15, p. 17 - 23, 2007. Disponível em: <https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistageonomos/article/view/11629>. Acesso em: 20 de jun. 2017.
Resumo: O embasamento do Orógeno Araçuaí compreende essencialmente os complexos Guanhães, Gouveia, Porteirinha, Mantiqueira e Juiz de Fora. Os quatros primeiros possuem caráter autóctone a para-autóctone e representam o embasamento cratônico retrabalhado no domínio orogênico. O Complexo Juiz de Fora está tectonicamente justaposto ao Complexo Mantiqueira por meio de extensa zona de cisalhamento neoproterozóica, a Falha de Abre Campo. Os complexos Guanhães, Gouveia e Porteirinha assemelham-se ao arcabouço arqueano do Quadrilátero Ferrífero, incluindo gnaisses e migmatitos TTG (tonalito-trondhjemito-granodiorito, plutons graníticos e seqüências do tipo greenstone belt. As idades conhecidas de eventos e unidades geológicas, entretanto, não são perfeitamente correlatas àquelas do Quadrilátero Ferrífero. No Complexo Guanhães os gnaisses/migmatitos TTG foram datados entre 2867 e 2711 Ma, e um corpo granítico em 2710 Ma. No Complexo Gouveia ocorre uma sequência greenstone belt de 2971 Ma, e uma intrusão granítica foi datada em 2839 Ma. Datações U-Pb não estão disponíveis para o Complexo Porteirinha. O Complexo Mantiqueira é composto predominantemente por ortognaisses bandados, cuja cristalização magmática ocorreu no intervalo 2180-2041 Ma. Os dados isotópicos de Sr e Nd sugerem uma origem por processos de fusão de crosta continental antiga. Já os ortognaisses granulíticos do Complexo Juiz de Fora possuem assinatura isotópica dominantemente juvenil e cristalizaram entre 2134 e 2084 Ma. A associação de rochas do Complexo Mantiqueira corresponde a arco(s) magmático(s) desenvolvido(s) sobre a margem do paleocontinente arqueano, enquanto o Complexo Juiz de Fora parece representar um arco intra-oceânico. Estes complexos constituem segmentos de um orógeno riaciano, desenvolvido entre 2,2 e 2,05 Ga, e retrabalhado pela Orogenia Brasiliana.
Resumo em outra língua: Basement units of the Araçuaí Orogen are the Guanhães, Gouveia, Porteirinha, Mantiqueira, and Juiz de Fora complexes. The first four units are autochthonous to parautochthonous, and are considered to be the reworked margin of the São Francisco Craton, now located in the Araçuaí Orogen. The Juiz de Fora complex is juxtaposed against the Mantiqueira complex by a dextral-reverse, high-angle shear zone of Brasiliano age (the Abre Campo Fault). The Archean basement of the Quadrilátero Ferrífero region can be traced into the Guanhães, Gouveia, and Porteirinha complexes, which display TTG gneisses and migmatites, granite plutons and greenstone belt sequences. However, ages of geologic units and events are not exactly the same as in the Quadrilátero Ferrífero. TTG gneisses within the Guanhães Complex yielded magmatic ages between 2867 and 2711 Ma, and a granite pluton was dated at 2710 Ma. A greenstone belt sequence and a granite pluton of the Gouveia Complex were dated at 2971 Ma and 2839 Ma, respectively. U-Pb ages are not available for the Porteirinha Complex. The Mantiqueira complex consists predominantly of banded biotite-amphibole orthogneiss, with magmatic ages at 2180-2041 Ma. Sr and Nd signatures suggest that the gneiss protholits were essentially generated by partial melting of crustal material. On the other hand, granulite facies orthogneisses of the Juiz de Fora Complex make up calc-alkaline suites of juvenile affinity, and crystallized at 2134-2084 Ma. The Mantiqueira Complex is a magmatic arc built up along the Archean margin of the São Francisco Paleocontinent, whilst the Juiz de Fora Complex probably evolved within an oceanic magmatic arc setting, or on a very stretched continental crust. They are envisaged as segments of a Rhyacian orogen that evolved at 2.2-2.05 Ga, latter reworked by he Brasiliano Orogeny.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8175
DOI: https://doi.org/10.18285/geonomos.v15i1.104
ISSN: 0104-4486
Licença: Os direitos autorais dos trabalhos publicados na Geonomos são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Fonte: Geonomos <https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistageonomos/about/submissions>. Acesso em: 24 set. 2019.
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