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Título: De muitos, um : Estado, território e narrativas nacionais nos Estados Unidos e na Argentina no século XIX.
Autor(es): Oliveira, Juliana Jardim de Oliveira e
Orientador(es): Chaves, Cláudia Maria das Graças
Palavras-chave: Confederação de estados
Território nacional
Estados Unidos
Argentina
Data do documento: 2010
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Referência: OLIVEIRA, J. J. de O. De muitos, um : Estado, território e narrativas nacionais nos Estados Unidos e na Argentina no século XIX. 2010. 143 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2010.
Resumo: Os processos de independência das treze colônias norte- americanas e das Províncias Unidas do Rio da Prata, entre o final do século XVIII e o início do século XIX, abriram um leque de possibilidades de experimentações e formas de organização política para esses Estados. Neste trabalho procuramos afirmar que o processo de construção do Estado nessas regiões esteve marcado pela forte influência das tendências pactistas, dos ideais jusnaturalistas e do princípio do consentimento, notadamente através das formas de or ganização federal e confederal. Os Estados nacionais norte americano e argentino experimentaram uma longa disputa política em torno de modelos de centralização do governo e da divisão do poder entre unidades regionais, como os estados e as províncias. Essa disputa traduzia quase sempre uma dificuldade nesses territórios em conjugar os princípios de “povo” a “nação” dentro do Estado moderno. O território, em ambos processos, era o elemento definidor e particularizante e que se tornou inerente à constituição das nacionalidades destes estados ao longo do século XIX. Assim muitas narrativas destacaram a natureza e o território como elementos definidores da nação e, por essa razão, desempenham papel fundamental nesses processos. As obras de Frederick Jackson Turn er (The Frontier in American History) e de Domingo Faustino Sarmiento (Facundo: civilização e barbárie) são aqui analisadas como exemplos destas narrativas pautadas na importância do território e das características naturais do espaço considerado nacional. Evidenciamos, portanto, como essas “geo- narrativas” estiveram intimamente ligadas a formas específicas de se pensar a nação. Intrínsecas a elas está uma concepção de Estado nacional político e essencialmente territorial
Resumo em outra língua: The processes of independence of the Thirteen Colonies and the United Provinces of Río de la Pla ta, between the late eighteenth and early nineteenth century, has opened a range of possibilities for both political experimentation and forms of organization of those States. In this work, we assert that state building in these regions was marked by the strong influence of pactist trends, ideals of natural law and principle of consent, especially through forms of federal and confederal organization. The United States and Argentina experienced a long political dispute around models of government centralizat ion and power sharing among regional units such as states and provinces. This dispute reflected almost always a difficulty in these territories in combining the principles of "people" with "nation" within the modern S tate. The territory, in both cases, was the defining and particularizing element and became inherent in the constitution of the nationalities of these States during the nineteenth century. Hence, many narratives have highlighted nature and territory as defining elements of the nation and, there fore, play a fundamental role in nation building. The works of Frederick Jackson Turner (The Frontier in American History) and Domingo Faustino Sarmiento (Facundo: Civilization and Barbarism) are analyzed here as examples of these narratives guided by the importance of the territory and natural features of the space thought as national. In this work, w e demonstrated, therefore, how such "geo- narratives" were closely linked to specific ways of thinking the nation. Intrinsic to them is a concept of political and essentially territorial nation state
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/3284
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