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dc.contributor.advisorPedrosa, Maria Lúciapt_BR
dc.contributor.authorBonomo, Larissa de Freitas-
dc.date.accessioned2013-06-14T19:17:11Z-
dc.date.available2013-06-14T19:17:11Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationBONOMO, L. de F. Excesso de ferro altera o status oxidativo, a homeostase de colesterol e glicose e a expressão de PPAR-α em hamsteres. 2010. 134 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2010.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2923-
dc.description.abstractDietas ricas em lipídios, obesidade e estresse oxidativo estão relacionadas ao desenvolvimento de diabetes tipo II e doenças cardiovasculares. Estoques elevados de ferro podem promover aumento da formação de radicais livres e do estresse oxidativo, favorecendo, assim, o desenvolvimento dessas doenças, como se observa em populações com estoques aumentados de ferro. Portanto, este estudo objetivou avaliar o efeito do excesso de ferro, da dieta rica em lipídios e da interação entre as duas variáveis sobre fatores de risco para doenças cardiovasculares: lipídios séricos, estresse oxidativo e glicemia. Além disso, foram analisadas a expressão de ácido ribonucleico menssageiro (RNAm) de genes relacionados ao metabolismo de lipídios e a produção de radicais livres por granulócitos. Foram distribuídos 52 hamsteres Golden Syrian machos em quatro grupos: C e CF receberam dieta padrão e H e HF receberam dieta hipercolesterolemiante. Os grupos CF e HF receberam injeções de ferro dextran (doses diárias de 10 mg durante cinco dias) no 45º dia de experimento. Ao final de 60 dias, os hamsteres foram eutanasiados para coleta de sangue e tecidos. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA). Diferenças de p<0,05 foram consideradas significativas. Como esperado, a dieta rica em lipídios promoveu aumento sérico do colesterol total e suas frações, além de redução na atividade da paraoxonase (PON). O tratamento com ferro aumentou os níveis séricos e hepáticos de ferro. Observou-se aumento da quantidade hepática de glutationa e da atividade sérica da superóxido dismutase, bem como redução da atividade hepática da catalase nos grupos CF, H e HF, sendo o efeito mais pronunciado no grupo HF. O tratamento com ferro ainda aumentou a quantidade de substâncias que reagem com o ácido tiobarbitúrico (TBARS) no fígado e nos rins e a produção de radicais livres por granulócitos. O ferro potencializou o efeito hipercolesterolêmico da dieta, uma vez que o grupo HF apresentou valores séricos de colesterol total superiores ao H (5,81 ± 0,57 e 4,59 ± 0,32, respectivamente). A análise de expressão gênica por reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) de receptor ativador da proliferação peroxissomal (PPAR-α), receptor nuclear importante no controle da homeostase de lipídios e carboidratos, mostrou que o grupo HF apresentou expressão relativa menor que o grupo H. A homeostase de glicose também foi alterada: os animais que receberam tratamento com ferro exibiram porcentagem de hemoglobina glicosilada superior à dos animais não tratados e tiveram alterações na tolerância à glicose. Concluiu-se que o excesso de ferro aumenta o estresse oxidativo e interfere na homeostase de colesterol e glicose. Esses efeitos podem ser, em parte, atribuídos à diminuição na expressão do RNAm de PPAR- α.pt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.subjectFerro - metabolismopt_BR
dc.subjectColesterolpt_BR
dc.subjectGlicosept_BR
dc.subjectDoenças cardiovascularespt_BR
dc.titleExcesso de ferro altera o status oxidativo, a homeostase de colesterol e glicose e a expressão de PPAR-α em hamsteres.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.description.abstractenDiets rich in lipids, obesity and oxidative stress are related to the development of type II diabetes and cardiovascular diseases. Iron overload increases formation of free radicals and oxidative stress, thus promoting the development of these diseases, as has been observed in populations with high iron stores. In this study we evaluated the effect of iron overload, high fat diet and the interaction between these two variables on risk factors for cardiovascular disease: serum lipids, oxidative stress and blood glucose. In addition, we also analyzed the expression level of genes related to lipid metabolism and free radical production by granulocytes. Fifty-two male Golden Syrian hamsters were divided into four groups: C and CI received a standard diet while H and HI received high fat diet. CI and HI groups were given injections of iron dextran (daily doses of 10mg for five days) at the 45th day of experiment. After 60 days, hamsters were euthanized and blood and tissue were collected for further investigation. Data were analyzed by variance analysis (ANOVA). p <0.05 were considered significant. As expected the high fat diet caused an increase in total cholesterol and its fractions, and a reduction in paraoxonase activity (PON) and iron treatment increased serum and liver iron stores. There was an increase of hepatic glutathione levels and serum superoxide dismutase activity and a reduction of hepatic catalase activity in the CI groups, H and HI, which was more pronounced in the HI group. Iron treatment also increased the amount of liver and kidney TBARS and free radicals production by granulocytes. Iron acted synergically with the high fat diet, as HI group had serum total cholesterol higher than H (5.81 ± 0.57 and 4.59 ± 0.32 respectively). Gene expression analysis by qPCR of PPAR-α, important nuclear receptor in controlling lipid and carbohydrate homeostasis, showed that HI group had lower expression than H. Glucose homeostasis was also altered and the animals treated with iron showed greater glycated hemoglobin percentage than untreated animals, and had abnormal glucose tolerance. These data suggest that iron overload increases oxidative stress and interferes on cholesterol and glucose homeostasis. These effects can be, in part, attributed to the decreasing of PPAR-α expression.-
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