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Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorPerpétua, Elzira Divinapt_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Mariana Aparecida de-
dc.date.accessioned2013-05-27T13:17:43Z-
dc.date.available2013-05-27T13:17:43Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationCARVALHO, M. A. de. Memória, ficção, história : um estudo de nação crioula, de José Eduardo Agualusa. 2012. 122 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2851-
dc.description.abstractPropomos analisar o romance Nação Crioula – a correspondência secreta de Fradique Mendes (2002), do angolano José Eduardo Agualusa, a partir da hipótese de que as missivas do personagem Carlos Fradique Mendes, como gênero memorialista por excelência, dialogam com a reconstrução da memória cultural dos espaços percorridos pelo viajante português – Angola, Brasil e Portugal. Neste sentido, Nação Crioula pode ser lido como metaficção historiográfica, em que o romance é construído através do diálogo entre literatura e história, pois a obra ficcional se volta para o passado não para recontá-lo como reconstituição, mas para reconstruí-lo com base no que poderia ter acontecido, sob um viés crítico. Neste retorno ao passado, são abordadas questões referentes ao colonialismo português em Angola, à escravidão no Brasil e ao tráfico negreiro através do Atlântico. Ao retomar o protagonista de um escritor da literatura portuguesa, Agualusa constrói sua correspondência secreta, inserindo o missivista em um novo espaço para assim viver a trama de Nação Crioula. Face à intertextualidade explícita entre a obra de Agualusa e A correspondência de Fradique Mendes (1900), de Eça de Queiroz, propomos investigar, também, como se dá o trânsito intertextual do missivista. Ao abordarmos a questão da metaficção historiográfica e da intertextualidade, notamos que há uma subversão da ordem em Nação Crioula, em que a contestação se faz presente, sobretudo através da ironia. Esta, aliada ao princípio da polifonia e aos mecanismos intertextuais, possibilita que o centro da narrativa seja disperso, fazendo com que muitos ganhem voz no universo diegético, sobretudo aqueles que outrora foram silenciados. Nação Crioula é, pois, um navio cheio de vozes, dentre as quais destacamos não apenas a voz do português Fradique Mendes, que assina as primeiras vinte e cinco cartas do romance, mas também a voz da ex-escrava angolana Ana Olímpia, autora da última carta, que inverte o ponto de partida da história contada por Agualusa.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.subjectMetaficção historiográficapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectIntertextualidadept_BR
dc.subjectLinguagem - estudopt_BR
dc.subjectRomance – análisept_BR
dc.titleMemória, ficção, história : um estudo de nação crioula, de José Eduardo Agualusa.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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